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Adolescente que matou Isabele é escoltada para fazer tratamento odontológico em clínica particular no Bosque da Saúde

24 Fev 2021 - 15:45

Da Redação - Fabiana Mendes/Wesley Santiago

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Adolescente que matou Isabele é escoltada para fazer tratamento odontológico em clínica particular no Bosque da Saúde
A adolescente de 15 anos, que matou a amiga Isabele Guimarães Ramos, 14, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá, em 12 de julho do ano passado, foi escoltada nesta quarta-feira (24), para fazer tratamento odontológico em uma clínica particular no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.


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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) disse que o tratamento já teria sido iniciado antes da adolescente entrar no Centro de Ressocialização Menina Moça, no bairro Carumbé.  

A saída, feita com escolta e adoção de medidas de segurança, é autorizada nos casos em que o atendimento não pode ser realizado dentro da unidade ou pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A Sesp asseverou que o caso da adolescente não é uma exclusividade e que já houve situações em que outros adolescentes foram atendidos na rede privada, cujo custo foi assumido pela família.

A autorização para o procedimento ocorre mediante avaliação da equipe de saúde do Sistema Socioeducativo.

Internação
 
A adolescente teve a sua internação decretada no dia 19 de janeiro. A juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara da Infância e da Juventude, disse em sua decisão que a adolescente foi fria e hostil, tendo estampado na sua ação "desumanidade". A menor foi condenada a três anos de reclusão por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar e qualificado.

A magistrada entendeu que a execução imediata da sentença atende aos preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), "principalmente no que concerne a imprescindibilidade da prioridade absoluta e a celeridade da intervenção Estatal na proteção das crianças e dos adolescentes, evidenciando o caráter pedagógico e responsabilizador da internação determinada em face da adolescente que aos 14 anos de idade ceifou a vida de sua amiga, também de 14 anos de idade, em atuação que estampou frieza, hostilidade, desamor e desumanidade".

 A juíza também pontuou na decisão que "o ato infracional foi praticado com violência e possui gravidade concreta extrema que exige a intervenção pedagógica estatal máxima, inclusive, diante da necessidade da responsabilização pelas escolhas equivocadas, com a conscientização das consequências nefastas de ceifar dolosamente a vida humana".
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