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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Sargento da PM tentou matar ex-mulher com filho no colo por não aceitar fim de relacionamento

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Sargento da PM tentou matar ex-mulher com filho no colo por não aceitar fim de relacionamento
O sargento da Polícia Militar Ronaldo Henrique de Amorim Neves foi indiciado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande por tentativa de feminicídio. Ele foi preso na quarta-feira (24), por suspeita de tentar matar a ex-mulher, de 31 anos, em Várzea Grande, em novembro de 2020. Na época, ele atirou na vítima com o filho do casal no colo.


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A prisão foi deferida após representação feita pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, em inquérito que apurou crime de violência doméstica praticado contra a ex-mulher do militar. O mandado de prisão foi expedido no dia 12 de fevereiro.
 
O cumprimento foi realizado por uma equipe da Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar de Várzea Grande, em apoio à Delegacia da Mulher do município. O militar foi conduzido à delegacia, acompanhado por uma advogada, onde foi formalizado o cumprimento da ordem judicial.
 
O inquérito sobre a tentativa de feminicídio ocorrida no dia 11 de novembro do ano passado contra a ex-esposa do investigado foi conduzido pela delegada Mariel Antonini Dias, titular da DEDM de Várzea Grande. O investigado foi até a casa da ex-mulher e disparou três vezes contra ela.
 
A delegacia coletou oitivas de testemunhas e das vítimas, assim como foram realizados exames periciais necessários ao esclarecimento do crime.
 
A arma utilizada no crime foi apreendida e remetida para exame de confronto balístico, cujo resultado deu positivo, ou seja, a munição foi expelida da arma utilizada pelo autor do crime.
 
“Na investigação pela Polícia Civil ficou bem claro que ele não se conformava com o término do relacionamento. A investigação está bem conclusa, bem condizente e a materialidade e autoria ficaram bem demonstradas”, explicou a delegada
 
A vítima ficou 60 dias respirando com ajuda de aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela também perdeu o movimento do braço esquerdo e deveria passar por uma cirurgia de fratura grave, além de inserir prótese para o cotovelo.
 
Em janeiro deste ano a mulher ainda estava internada no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, e fazia uma vaquinha para arrecadar R$ 10 mil para um procedimento médico. Os tiros efetuados pelo sargento perfuraram o braço esquerdo e costas da vítima.
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