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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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15 dias de medidas

Lojistas citam prejuízos de R$ 360 mi e pedem revisão de decreto; bares e restaurantes estimam perdas de R$ 154 mi

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Lojistas citam prejuízos de R$ 360 mi e pedem revisão de decreto; bares e restaurantes estimam perdas de R$ 154 mi
As 58 Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) em Mato Grosso, elaboraram um documento solicitando ao governador do Estado, a flexibilização imediata do Decreto Estadual N. 836, de 01 de março de 2021, que impõe medidas restritivas, como meio de conter a disseminação da Covid-19 em Mato Grosso.


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O documento foi protocolado na Casa Civil aos cuidados do governador Mauro Mendes na tarde desta quinta-feira (04), mesmo dia em que a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está em 96%. Além disso, há apenas quinze leitos disponíveis em todo o Mato Grosso.

Estima-se que durante os 15 dias de duração do decreto poderá causar um prejuízo para as atividades econômicas próximo a R$ 360 milhões. O grupo destaca que somente nas atividades de bares e restaurantes o prejuízo estimado é de R$ 154 milhões.

No documento as CDLs relatam que o momento da saúde pública é grave e requer atenção, porém é preciso se ater também no impacto que as medidas restritivas podem causar para a economia mato-grossense. As medidas impostas pelo decreto poderão resultar na falência de empresas, consequentemente o fechamento de postos de trabalho formais e perda de renda de muitas famílias.

As CDLs solicitam flexibilizações nos horários e sugerem algumas ações ao governo que podem ajudar no controle da disseminação do coronavirus, tais como: implantação de protocolos para monitoramentos de sintomas iniciais; intensificação na imunização da população com vacina; adoção de protocolos para prescrição do Kit Covid em fase de sintomas iniciais e de maneira preventiva; investimento na prevenção com disponibilização de vitaminas e outras; rígidos protocolos de isolamento de casos suspeitos e confirmados; preservação da população que fazem parte do grupo de risco; reativação de UTIs e/ou hospitais de campanha; utilização de prédios públicos, como estádios e ginásios para atendimento à população; intensificação das fiscalizações em estabelecimentos que não cumprem os protocolos de biosseguranças; campanhas de conscientização e distribuição de materiais orientativos; investimento para ampliação e facilitação para testagem; ampliação do sistema de transporte público e ampliação de horários de modo a limitar a quantidade de passageiros; distanciamento social, uso de máscara facial e disponibilização de álcool gel obrigatórios em todos em segmento públicos e privados; segmentação de protocolos para os mais variados tipos de comércio; sanitização de espaço públicos e privados.

O documento reforça que os empresários já adotam as medidas de biossegurança e que as CDL´s através de diversos materiais, ações e canais de comunicação, orienta-os diariamente pela manutenção de um check list que envolve detalhadamente a importância do distanciamento social, do uso de máscara facial e da disponibilização do álcool em gel dentro dos seus estabelecimentos, além de incentiva-los a aderir o serviço de delivery, aplicar continuamente a sanitização nos estabelecimentos e manter fixado materiais orientativos visíveis para consumidores e colaboradores.

"Esse documento foi elaborado com base em diversas solicitações de associados que fazem parte do movimento cedelista em Mato Grosso. São cidadãos que estão lutando para manter os seus negócios minimamente ativos e consequentemente os empregos de muitos trabalhadores. Sabemos que o momento é delicado para a saúde pública, porém o decreto causará um impacto econômico negativo na vida de muitas pessoas, podendo levar a falta de alimentos dentro de casa, a falta de recursos para terem o mínimo de subsistência e dignidade, até mesmo para se tratarem das mais diversas comorbidades existentes, então, pedimos que o governador analise, pondere os pontos inseridos nesse documento, viabilizando um novo decreto, além disso, conte com todos nós no combate a pandemia", afirmou o presidente da CDL Cuiabá, Célio Fernandes.
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