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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Prefeitura tem custo mensal com UTI de R$ 9 mi e está desde janeiro pagando sozinha

Foto: Luiz Alves / Prefeitura de Cuiabá

Prefeitura tem custo mensal com UTI de R$ 9 mi e está desde janeiro pagando sozinha
A Prefeitura de Cuiabá está, desde janeiro de 2021, arcando sozinha com os custos de manutenção dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), já que o auxílio enviado pelo Governo Federal acabou em dezembro de 2020. Segundo o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), os custos giram em torno de R$ 9 milhões por mês. Na manhã desta segunda-feira (8), o prefeito afirmou que já cobrou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que disse que a verba deve voltar no final de março. Emanuel ainda cobrou que o Governo do Estado cumpra decisão judicial proferida na última sexta-feira (5), para que sejam feitos de maneira imediata os repasses referentes ao co-financiamento do custeio de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados para atendimento exclusivo de pacientes acometidos da COVID-19, de forma antecipada à capital.


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“Cuiabá nunca esteve com leitos de UTI fechados, e não só não tinha, como semana passada a Justiça determinou que o Estado pague os que estão abertos, há quatro meses atrasados e daqui para frente deposite antecipadamente a parte do Estado nas contas do município. Quando começaram as eleições boa parte do país,  e do Estado de Mato Grosso,  desmobilizou suas estruturas de combate à Covid-19, mas eu não autorizei a desmobilização aqui, continuamos mobilizados no Hospital Referência à Covid, com as unidades básicas, apesar de uma parte da minha equipe me orientar para desmobilizar, eu não autorizei”, afirmou o prefeito.

Segundo Emanuel, ele não irá montar hospital de campanha na capital porque o antigo Pronto Socorro já cumpre este papel. O espaço, que seria transformado em Hospital da Família, atua desde o início da pandemia como hospital referência no tratamento contra a Covid-19.

“Enquanto tiver um cuiabano infectado, enquanto tiver ameaça de segunda onda, eu não vou desmobilizar essa estrutura, e graças a Deus isso proporcionou a Cuiabá não ter sido pega de surpresa. Até 31 de dezembro tivemos o financiamento do Governo Federal, de 1º de janeiro para cá, Cuiabá está sozinha, arcando com todos os custos do combate à Covid-19. Tivemos essas medidas e estamos sozinhos desde 1º de janeiro custeando a estrutura de assistência e enfrentamento à Covid-19, sem fechar nenhum único leito nem de UTI nem de enfermaria”, disse Emanuel, durante a entrega do Projeto de Lei para a aquisição independente para a compra de vacinas.

Pinheiro também lembrou, que na última audiência em que esteve com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, obteve a informação de que os repasses que estão em atrasos, referente aos meses de janeiro, fevereiro e março, será feito logo que o orçamento da União seja aberto.

“Ele me falou que só deve abrir [o orçamento] em 27 de março, e no final de março ele manda os recursos acumulativos de janeiro, fevereiro e março.  E até lá estamos trabalhando no limite, mas a Saúde é prioridade, o combate a covid-19 é prioridade, e eu vou fazer gestão, apertar os cintos, mas Cuiabá não vai padecer, nós vamos segurar a onda em nome da vida, da população cuiabana e dos nossos irmãos mato-grossenses, que dependem de leitos de UTI na Capital”, afirmou. 
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