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PRECAUÇÃO

“Nossa situação ainda não é agonizante”, afirma secretário ao garantir estoque de medicamentos para intubação

21 Mar 2021 - 07:38

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

“Nossa situação ainda não é agonizante”, afirma secretário ao garantir estoque de medicamentos para intubação
Apesar do crescimento no número de pessoas entubadas por complicações da Covid-19, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirma que Mato Grosso ainda não está em um cenário “agonizante” quanto ao estoque dos medicamentos necessários para tal procedimento nas unidades médicas geridas pelo governo.


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A preocupação veio à tona nesta quinta-feira (18), após o governador Mauro Mendes (DEM), assinar ofício encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao Ministério da Saúde, cobrando providencias para a compra imediata de medicamentos do chamado “kit intubação”.

Gilberto assegura que Mato Grosso não é um dos 18 estados com falta de analgésicos, anestésicos e bloqueadores neuromusculares, que compõem o tal kit.

“Nossa situação ainda não é agonizante, posso assegurar. Pelo menos nos próximos 90 dias não teremos essa preocupação dentro dos nossos hospitais, mas não posso responder pelos privados e municipais. Também não sabemos por quanto tempo essa demanda vai continuar assim, tendo o nível de hospitalização tão alto como agora. A gente tem preocupação. Pensamos de forma colegiada no Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e queremos que o país busque soluções pra prover todos que tenham necessidade”, disse, nesta sexta-feira (19).

Sobre a possibilidade de ‘confisco’ desses medicamentos nos estoques dos estados e laboratórios, Gilberto explica que a ação é uma medida legal, mas desnecessária, uma vez que todos os entes federativos que compõem o Sistema único de Saúde (SUS) já trabalham de forma cooperativa.

“O problema não é esse. É que para você requisitar estoque, precisa ter em algum lugar e a indústria nacional demanda insumos da China e Índia para a fabricação de medicamentos. Pode apertar o botão e trabalhar na capacidade máxima, mas precisa de insumos. O volume da demanda por esse tipo de medicamento cresceu abruptamente. Isso faz parte do colapso nacional”, completou.
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