O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosems-MT), Marco Antonio Norberto, disse que o número baixo de vacinas aplicadas em alguns municípios de Mato Grosso está relacionado a problemas de conectividade e a falta de servidores. Afirmação foi feita durante reunião virtual com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), que debateu sobre as dificuldades e estratégias para a alimentação do sistema oficial de vacinação do Ministério da Saúde.
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“Nós estamos trabalhando incansavelmente. Pode ter certeza que temos mais o problema técnico. Temos municípios com problemas sérios de conectividade, temos problemas de [quantitativo] de servidores – já que há inúmeros servidores afastados –, nós temos ‘n’ motivos. Mas uma coisa eu posso garantir: as doses estão sendo aplicadas. Cada vacina que chega vai imediatamente para a aplicação”, pontuou o presidente do Cosems, Marco Antonio Norberto.
Além dos secretários e secretárias municipais de Saúde de Mato Grosso, também participou da reunião o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
“Tenho certeza que as gestões municipais estão fazendo o principal: vacinando a população. No entanto, sabemos das dificuldades que os municípios encontram para atualizar o sistema e por isso promovemos esse diálogo. Há um empenho mútuo para fazermos refletir a realidade da vacinação nos números de Mato Grosso”, disse o secretário Gilberto Figueiredo.
De acordo com informações da assessoria, as doses recebidas do Governo Federal são entregues pela SES aos municípios e as gestões municipais são responsáveis pela vacinação do público-alvo.
Até a tarde desta terça-feira (3), o estado de Mato Grosso tinha recebido 447.960 doses do Ministério da Saúde e já distribuiu 445.995 doses às Regionais de Saúde – o que equivale a distribuição de 99% do quantitativo recebido.
Quanto a aplicação, o sistema oficial aponta 226.857 doses em Mato Grosso, 50,6% do total, sendo 164.029 aplicações da primeira dose e 62.828 da segunda dose.
De acordo com o secretário adjunto de Vigilância e Atenção à Saúde da SES, o Estado monitora os dados consolidados de vacinas aplicadas com base no sistema oficial do Ministério da Saúde, que é alimentado pelos próprios municípios.
“Os dados divulgados pelo Governo Federal são públicos. É aconselhável que os gestores acompanhem as informações públicas que constam neste sistema oficial do Ministério da Saúde, como forma de evitar qualquer desalinhamento. Caso seja identificado algum problema, é necessário o diálogo com os Escritórios Regionais para que seja encontrada e sanada a possível inconformidade”, concluiu o gestor.