Continuando a seguir os mesmos passos que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a coronel Fernanda, segunda mais votada na eleição suplementar ao Senado em 2020, ainda não definiu a qual partido irá se filiar para disputar um cargo eletivo no próximo ano. Afirma que tem recebido muitos convites, mas que a decisão depende exclusivamente do seu padrinho político.

Leia também:
Pedido de vista adia inclusão de escolas na lista de atividades essenciais durante a pandemia

“Estamos em 2021 reorganizando minha vida particular, a frente da Associação do Oficiais (ASSOF-MT), começando novas lutas. Não sei ainda como vai ser ano que vem, vou me candidatar a algum cargo. Tenho recebido muitos convites de pessoas querendo que eu me candidate a carga A ou B, mas vou aguardar o momento certo, para tomar a decisão correta. A conjuntura política no estado e no país está indecisa. Tudo vai depender do presidente. Vou onde ele indicar, como foi na primeira vez”, declarou.

Fernanda lembra que no ano passado disputou uma vaga no Senado pelo Patriota, mas que, na realidade não estava filiada a legenda, já que a legislação eleitoral proíbe que militares da ativa estejam filiados. Agora que se aposentou só poderá disputar um cargo eletivo estando oficialmente nos quadros de algum partido.

Quanto a Bolsonaro, o presidente deixou o PSL em 2019, devido a divergências com caciques da sigla. Iniciaram na época empreitada para fundar uma nova legenda, o Aliança pelo Brasil. Sem ter saído do papel até agora, o projeto não deve decolar a tempo da corrida presidência em 2022.

Ao perceber que não conseguiria acelerar a criação do Aliança, Bolsonaro passou a trabalhar com o plano de conseguir uma espécie de “partido de aluguel” para concorrer à reeleição. Tem conversado com algumas legendas, como o próprio PSL. Também estão na lista o PTB, PL, Patriota e o PMB.