Dois rapazes, que não tiveram a identidade divulgada, foram presos na noite desta terça-feira (6) no bairro Mapim, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), acusados de organizarem um escritório de crimes de estelionato. Durante a abordagem, a polícia encontrou vários cadernos de anotações, vários números de telefones, contas bancárias, aparelhos celulares, uma espingarda de pressão adaptada para o calibre 22-LR, uma pistola calibre 7.65 com um carregador e duas munições de calibre 32 intactas. 

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De acordo com informações da Polícia Militar, a denúncia foi feita por volta de 19h da noite e informava que uma casa estava sendo utilizada como escritório de crimes de estelionato. De posse da informação, uma equipe de polícia se dirigiu até o local indicado.

No endereço informado, ao perceberem a aproximação dos militares, um menor de idade que estava em frente a casa denunciada fugiu para dentro do imóvel. Os policiais, então, ingressaram na residência, onde realizaram a abordagem do infrator. 

Durante buscas feitas na casa foram encontrados vários cadernos de anotações, vários números de telefones, contas bancárias, assim como vários aparelhos celulares.

O menor foi questionado pela polícia sobre uma arma de fogo que ele mostrava nas redes sociais e, sobre isso, disse que o revólver estava na casa da sua mãe. Mediante a informação, os militares se deslocaram até o endereço informado pelo menor.

Na casa, os policiais foram recebidos pela mãe do menor apreendido que autorizou a busca pela  arma dentro da sua casa. Entretanto, nada de ilegal foi enontrado e os militares foram surpreendidos pelo menor que declarou ter mentido sobre a localização da arma apenas para informar a mãe sobre a sua apreensão. Segundo ele, a arma estava, na verdade, na casa de um amigo no bairro Água Vermelha. 

No local informado, os policiais realizaram buscas e encontraram uma espingarda de pressão adaptada para o calibre 22-LR e uma pistola calibre 7.65 com um carregador e duas munições de calibre 32 intactas, prontas para uso. 

Aos militares, o segundo suspeito disse que todo o material encontrado era de sua propriedade e além disso confessou ser o autor dos golpes praticados.

Diante dos fatos, a dupla foi encaminhada até a Central de Flagrantes de Várzea Grande e devem responder por porte ilegal de arma de fogo e estelionato. Foi necessário o uso de algemas pelo receio de tentativa de fuga.