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julgamento adiado

Avalone diz que confia na justiça e irá provar inocência em ação por caixa 2

21 Abr 2021 - 16:46

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Avalone diz que confia na justiça e irá provar inocência em ação por caixa 2
O deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) afirmou que confia na justiça, e que irá provar sua inocência diante da acusação de caixa 2 e abuso de poder econômico. Ele já foi condenado a ter o mandato cassado, em dezembro de 2020, mas recorreu. Um novo julgamento deve acontecer nesta quinta-feira (22).


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“Na realidade eu confio muito na justiça. Meu pai era desembargador, juiz, foi presidente no tribunal eleitoral, vice-presidente no tribunal de justiça, eu fui criado num meio em que a gente tem que acreditar na justiça, confiar na justiça, e é esse o trabalho que estou fazendo. Estou me defendendo diante do processo, tenho convicção de que no final das contas eu serei absolvido, e portanto estou aguardando ansiosamente o julgamento para que eu possa retomar normalmente as atividades”, afirmou.
 
Segundo o parlamentar, as acusações não o impediram de seguir com seu trabalho no plenário e nas comissões da Assembleia Legislativa. Avalone diz que a decisão de dezembro estava equivocada. “A gente tem que deixar isso para os advogados do caso, mas a tese é muito clara, eu fui acusado de ter feito compra de voto, e depois nas alegações finais se mudou a acusação para Caixa 2. Eu não me defendi de Caixa 2, eu me defendi de compra de voto, que ficou claro que não comprei. Então por isso acho que está equivocada a decisão, mas é a minha opinião, espero que meus advogados consigam demonstrar isso juridicamente dentro do processo para que eu possa demonstrar minha inocência”, afirmou, nesta terça-feira (20).
 
Caso o deputado seja condenado, ainda cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília. Avalone se diz confiante. “Todo mundo que está respondendo a uma acusação, a um processo, tem a tranquilidade, como eu tenho, de que eu tenho confiança na minha inocência, mas lógico que enquanto ele existe é um motivo de preocupação e é um motivo de acompanhamento e de atenção constante”, declarou.
 
O caso


O Pleno do TRE decidiu em dezembro de 2020, por unanimidade, cassar o mandato de Carlos Avalone (PSDB) por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos. Inicialmente o parlamentar havia sido acusado de compra de votos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu R$ 89,9 mil em dinheiro vivo, além de vários santinhos em um veículo na rodovia BR-070, em 2018, durante a época de campanha eleitoral.
 
A defesa do deputado, representada pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch, ofereceu recurso no dia 17 de dezembro contra cassação. Embargos de declaração argumentam sobre omissões, contradições e obscuridades.

No recurso, a defesa de Avalone explica que a condenação considerou como parte fundamental do conjunto probatório vídeo que fora gravado por um dos policiais responsáveis pela abordagem do veículo. Segundo o advogado, o vídeo não deve ser considerado válido por ter sido editado, representando uma gravação seletiva.  

Ainda segundo recurso, a condenação supostamente ignorou depoimento de pessoa identificada como Luiz da Guia que elucidava a origem e a finalidade do dinheiro encontrado no veículo. A defesa salienta ser obscuro o acórdão ao atribuir ao coordenador de campanha Luiz da Guia declaração de fato inexistente.
 
Em parecer, o Ministério Público argumenta que há razão apenas sobre sentença ter atribuído a Luiz da Guia declaração inexistente. O equívoco, porém, não teria força para modificar cassação. 
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