Com longa carreira política, o deputado Wilson Santos segue defendendo que o PSDB tenha como ‘plano A’ candidatura própria para algum cargo majoritário nas eleições de 2022. Membro da base governista na Assembleia Legislativa, o tucano avalia que o ‘plano B’ da legenda seria participar do processo de reeleição do governador Mauro Mendes (DEM).
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“Uma coisa é a questão partidária o outro é a governabilidade. Nós do PSDB na Assembleia estamos na base do governo dando sustentação, mas temos instinto de sobrevivência partidária. Temos como prioridade o lançamento de candidaturas majoritárias. Seja ao governo, vice-governadoria ou senatoria. Esse plano A não tendo sucesso, o plano B é participar do processo de reeleição do atual governo”, disse ao
Olhar Direto.
Wilson afirma que um partido só se fortalece tendo candidaturas próprias nas eleições. Em 2018, a sigla teve o então governador Pedro Taques disputando a reeleição. Ele, no entanto, entrou pra história como o primeiro gestor estadual a não conseguir se reeleger, ficando apenas em 3º lugar.
“Time que não disputa campeonato perde torcida, por isso em 2016 quando ninguém queria ser candidato a queima roupa, com a desistência do prefeito Mauro à reeleição, eu me comportei como um soldado do partido. Assumi aquele desafio sem o mínimo de preparação, fui para o sacrifício em nome do partido”, afirmou, relembrando a eleição para a Prefeitura de Cuiabá, em que virou candidato no último dia das convenções e foi derrotado em segundo turno pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Pesando em 2022, Wilson cita o nome do ex-prefeito de Cáceres, Francis Maris, que pode buscar candidatura ao governo ou Senado.
A teoria de protagonizar as eleições foi defendida no ano passado, quando Wilson pressionou a direção municipal do PSDB para não apoiar a reeleição de Emanuel. Apesar dos argumentos, a legenda esteve no palanque do prefeito reeleito.