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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Morte investigada

Após suspensão da Astrazeneca, Cuiabá irá vacinar grávidas e puérperas apenas com imunizante da Pfizer

Foto: Reprodução

Após suspensão da Astrazeneca, Cuiabá irá vacinar grávidas e puérperas apenas com imunizante da Pfizer
A Prefeitura de Cuiabá informou, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que as grávidas da capital mato-grossense continuarão a ser imunizadas apenas com o imunizante da Pfizer. A decisão foi tomada após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar, na noite da última segunda-feira (10),a suspensão do uso em gestantes.


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A recomendação da Anvisa se deu após ser informada pelas secretarias de Saúde Municipal e Estadual do Rio de Janeiro da morte de uma gestante que recebeu a vacina da AstraZeneca na cidade. Porém, tal informação não consta na nota recomendatória solta na noite de ontem, apesar de a situação ter sido confirmada à reportagem da IstoÉ.
 
Em posse da informação, a coordenação da campanha de imunização contra o coronavírus em Cuiabá decidiu suspender a aplicação da vacina da Astrazeneca/Fiocruz em gestantes, seguindo as recomendações da Anvisa.
 
As grávidas e puérperas com comorbidades continuarão a ser vacinadas com a vacina da Pfizer. A coordenação revela que até o momento não teve registro de problemas causados pelas aplicações neste grupo.
 
O Ministério da Saúde incluiu todas as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) no plano de imunização em março. Na época, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Franciele Francinato, explicou que a decisão foi tomada visto que esse grupo tem risco maior de hospitalização por Covid-19.
 
A vacina da AstraZeneca é responsável por 26,4% das pessoas vacinadas no país, segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde. Ela permite um distanciamento maior entre a primeira e a segunda injeção: três meses.


O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que orientou os municípios a suspenderem a vacinação de gestantes com a vacina da AstraZeneca.

A orientação da Anvisa aconteceu após uma gestante vir a óbito. Ainda não há comprovação, no entanto, de que o óbito esteja ligado ao imunizante. “Preventivamente nós comunicamos o município dessa decisão da Anvisa, existe um episódio em análise do óbito de uma gestante, ainda não há comprovação que foi pela AstraZeneca, mas é natural que preventivamente se interrompa. Então vamos seguir a orientação da Anvisa e interromper até que o caso seja resolvido”, explicou o secretário na manhã desta terça-feira (11) em entrevista à Rádio Vila Real.

Segundo Gilberto, as outras vacinas, da CoronaVac e da Pfizer, continuam liberadas para imunizar gestantes. O caso do óbito está em análise pela Anvisa e se for comprovado que não tem relação com a vacina, ela pode ser retomada em breve. A morte aconteceu no Rio de Janeiro.
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