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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Pedro Satélite se diz tranquilo e fala que ‘confusões’ o incluíram na operação

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Pedro Satélite se diz tranquilo e fala que ‘confusões’ o incluíram na operação
O ex-deputado estadual Pedro Satélite afirmou que está tranquilo em relação à operação de busca e apreensão realizada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) em sua casa nesta sexta-feira (14). Segundo o político, a empresa Satélite, que seria supostamente investigada, já não existe desde 2012. Ele acredita que algumas confusões em relação a opiniões dadas por ele quando deputado e uma ligação de telefone feita com Eder Pinheiro podem ter incluído seu nome nas investigações.


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“Eu não tenho nada a ver com isso. Já prestei depoimento há uns dois anos, o Gaeco fez o trabalho dele, e quem não deve, não teme”, disse ao Olhar Direto. Segundo Pedro Satélite, o grupo não levou seu celular nem computadores, apenas alguns projetos de lei antigos e umas agendas de telefone.

O ex-parlamentar ainda explicou que a empresa Satélite Transportes era de seus irmãos e parou de rodar em 2012, seis anos antes do ano em que as supostas licitações fraudulentas teriam acontecido. Satélite explicou que enquanto era deputado, na gestão Silval Barbosa, se posicionou contra o tipo de licitação para ônibus de viagens, por acreditar que o preço da outorga era muito alto, e que nenhuma empresa seria capaz de pagá-lo. Para ele, estas opiniões podem ter dado algum tipo de confusão nos investigadores.

Outro fato foi sua ligação com Eder Pinheiro. Segundo Satélite, há cerca de cinco anos sua filha foi vítima de assédio por meio do WhatsApp, e sua esposa publicou nas redes sociais. Na ocasião, a deputada Janaina Riva (MDB) teria ligado para ele e oferecido que ele ficasse em seu apartamento no Rio de Janeiro.

“Da mesma forma o Eder me ligou e disse, olha, eu tenho um avião, se você quiser pega esse avião e vai para os Estados Unidos, fica lá na minha casa, para ficar longe disso por um tempo”, lembrou. Para o ex-parlamentar, essa ligação também pode ter levantado suspeitas, mas não passou de uma oferta por causa daquele momento difícil – e ele, inclusive, não aceitou.

“Mas estou despreocupado. É triste porque quem teme muitas vezes fica falando que não e nega até a morte, mas eu realmente não tenho nada a ver com isso”, garantiu. Satélite ainda lembrou que em sua delação, Silval Barbosa não o acusa de participação neste esquema.

A operação

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com o Núcleo de Ações de Competência Originárias (Naco), deflagrou na manhã desta sexta-feira (14), a terceira fase da “Operação Rota Final”, que busca apurar  crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT) .  

Os alvos são o deputado estadual Dilmar Dal'Bosco, o suplente e ex-deputado Pedro Satélite e uma assessora parlamentar. Os agentes policiais também devem cumprir ordem de prisão preventiva contra empresário Eder Pinheiro, da Verde Transportes, que seria o líder da organização criminosa e, também, impor o uso de tornozeleira eletrônica no representante do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros (SETROMAT), que, por sua vez, está proibido de se ausentar do Estado de Mato Grosso, frequentar alguns órgãos públicos e manter contato com outros investigados.   
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