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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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WF diz ser contra quebra de patente das vacinas contra a Covid-19 porque Brasil tem condições de exportar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

WF diz ser contra quebra de patente das vacinas contra a Covid-19 porque Brasil tem condições de exportar
O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que é contrário à quebra de patente das vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19) pois, segundo ele, o Brasil pode se beneficiar dos royalties, já que tem condições de exportar o imunizante. Para o parlamentar, o país tem que ‘inverter a lógica’.


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A ‘quebra de patente’ significaria a suspensão do direito de monopólio à produção de vacinas às farmacêuticas por um determinado tempo. Recentemente, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden defendeu esta suspensão até que a maioria da população mundial esteja imunizada. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), é contra, assim como Wellington Fagundes.

“Não acho que há necessidade, não precisa [quebrar a patente], porque nós temos condição de ser também um grande produtor de vacina para exportar a vacina, então assim como nós podemos pagar os royalties, nós poderemos exportar nosso produto”, defendeu o senador. Para Wellington, é necessário que o país tenha ainda mais fábricas de vacina.

“ O Brasil tem que inverter, no passado nós já tivemos muito mais fábricas de vacina humana, hoje só tem os dois, o instituto Butantã e a Fiocruz, que são muito mais laboratórios de pesquisa, institutos de pesquisa, e não fábricas, enquanto na saúde animal temos 22 fábricas, porque somos um grande produtor de proteína animal e a Anvisa já visitou duas delas e ficaram extremamente impressionados pela grandiosidade e pela capacidade de produção e também a biossegurança, porque a biossegurança é de importância máxima”, afirmou.

O senador propôs recentemente um Projeto de Lei para que fábricas de vacinas veterinárias possam produzir vacinas contra a Covid-19. O PL foi aprovado no Senado, e agora segue para a Câmara Federal e para sanção presidencial.

“Eu estive com o presidente Artur Lira e espero que essa semana ou na semana que vem possa ser colocado em pauta. Eu acredito que [tenha apoio] total, até porque também a Anvisa já visitou duas grandes indústrias, nessa semana visita outras duas, e acredito que teremos divulgação por parte da Anivsa”, explicou.

WF disse que conversou com o presidente Jair Bolsonaro, com o ministro da Saúde e com o ministro da Agricultura para defender este projeto. Ele também acredita que não haverá problema com falta de insumos para produção. “O Brasil tem 100% da tecnologia para produzir a vacina aqui, todos os insumos. Nós já produzimos vacina contra febre aftosa a partir do vírus inativado há mais de vinte anos, nunca tivemos um problema de escape de vírus, então o Brasil só depende da transferência da célula-mãe, e isso não representa quebra de patente, isso vem num frasquinho numa caixa de chumbo. E essa semana eu já tive vários documentos de empresas interessadas em fazer essa transferência, mas os insumos é 100% tecnologia nacional”, afirmou.
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