O tão polêmico e nebuloso assassinato do vendedor ambulante, Reginaldo Donnan, pode ser desvendado a partir do relato de Jurema Becker, cliente do Shopping Goiabeiras há mais de doze anos, que afirma ter escutado dentro do elevador a manifestação e “indignação” da ascensorista. Esta relatou ter escutado a conversa dos dois seguranças do estabelecimento ao adentrarem no elevador e afirmarem entre eles: “Poxa vida, nunca bati tanto em uma pessoa, como bati hoje. Minhas mãos estão até doendo”, esse foi o comentário entre os seguranças do local, escutado pela ascensorista.
Becker obteve as informações no mesmo dia em que Donnan foi espancado e teve traumatismo craniano. Ela também distribuiu panfletos ontem em algumas lojas, como forma de manifestação pessoal em busca de justiça no caso.
Com o testemunho dela, o caso poderá ser elucidado e até haver a confirmação de que o espancamento tenha sido “praticado” pelos seguranças, e não pelos policiais que buscaram Reginaldo no estabelecimento comercial.
Há também uma testemunha ocular não identificada que afirmou à mãe do rapaz que o teria visto sendo carregado pelos seguranças dentro de um contêiner de lixo até o camburão da polícia.
Com as informações das duas pessoas, as peças do “quebra cabeça” estão sendo encaixadas, reforçando a hipótese de que Reginaldo teria saído desacordado do local, ou até mesmo, já tendo sofrido traumatismo craniano.