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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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Muitas vezes sem apoio, Edna afirma que judicialização é estratégia política: “vou acionar a justiça sempre que necessário”

Foto: Reprodução

Muitas vezes sem apoio, Edna afirma que judicialização é estratégia política: “vou acionar a justiça sempre que necessário”
Única vereadora de esquerda na Câmara de Cuiabá, Edna Sampaio (PT), em muitos momentos, tem sido voz solitária em debates que envolvem, principalmente, pautas chamadas de “identitárias”, exemplo do posicionamento contrário à aprovação de moção de aplausos a Polícia Civil do Rio de Janeiro, pela operação realizada na favela do Jacarezinho, que terminou com a morte de 29 pessoas. Sem conseguir ecoar sua voz nos corredores do Palácio Paschoal Moreira Cabral, ela tem adotado a tática política de judicializar diversas pautas.


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Um dos temas que propôs ação foi, justamente, sobre a moção à policia carioca. No entanto, o juiz Bruno D’Oliveira, da Vara Especializada em Ação Cível Pública de Cuiabá, indeferiu e julgou extinta ação.

“A República foi pensada com três poderes constituídos: Judiciário, Legislativo e Executivo. Faço parte de um deles, entretanto, esse Poder Legislativo é reflexo de uma crise ética, em que a vida se tornou banal. Em muitos momentos sou uma voz única no parlamento. No momento em que a Câmara faz apologia ao crime, naturalizando o incentivo aos servidores da Polícia Militar a agir de forma bélica, como se estivéssemos em uma guerra contra os pobres e pretos”, afirmou, durante live no perfil do Olhar Direto no Instagram.

Sobre tentar anular a homenagem aprovada na Câmara, Edna ressaltou que irá recorrer da decisão até quando for possível. “Pediremos socorro à Justiça, sempre que o Poder Executivo e Legislativo não correspondam aquilo que deve ser, um executor da lei e outro elaborador das leis. Estamos em uma sociedade em que há uma inversão completa de valores. Eu aciono a Justiça, e é uma estratégia política que adotei, pois precisamos que o Poder Judiciário compareça para fazer o que o estado precisa fazer. O papel do Estado é fazer justiça e isso significa não conviver com uma desigualdade brutal, que afasta as pessoas do próprio judiciário e que nega as pessoas o direito a vida”.

“Vou acionar a Justiça sempre que necessário e vou até o fim, pois quero que a Justiça, em algum momento, declare que o Legislativo não pode aplaudir uma operação que tenha como resultado 29 pessoas mortas”, pontuou.

Entre outros casos, a vereadora já acionou a prefeitura para descentralizar a vacinação contra a Covid-19 e espera análise quanto ao pedido de anulação do contrato do município com a empresa Norge Pharma Comércio de Medicamentos e Materiais e Soluções em Saúde, responsável pela gestão de medicamentos.
 
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