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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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POVO À MARGEM DA DISCUSSÃO

"VLT ou BRT não é moeda de troca com empresários", critica Emanuelzinho sobre polêmica de modais

Foto: Reprodução

Durante sessão plenária da Câmara, o Deputado Federal Emanuelzinho fez duras críticas sobre a polêmica da troca dos modais do VLT para o BRT. De acordo com o parlamentar, o governador Mauro Mendes tomou decisões autoritárias e contraditórias na medida em que realizou reuniões para definir a substituição, deixando os cuiabanos e várzea-grandenses à margem das discussões. 


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“Nenhum governador, seja no Brasil, seja em qualquer lugar do mundo, pode tomar ou se vale de decisões autoritárias, de decisões unilaterais e de decisões que coloque o povo a parte, a margem, das discussões sobre as implementações de políticas públicas”, disse Emanuelzinho na sessão plenária Federal nesta qiunta-feira (27).

Para o deputado, consultar a população por meio de um plebiscito é um modo de garantir a manifestação sobre o que é melhor ou não em suas vidas cotidianas, especialmente no que diz respeito à mobilidade urbana. “Os cidadãos de Cuiabá e de VG há muito esperam por uma revolução no transporte coletivo. No entanto, a irresponsabilidade, a letargia das autoridades especialmente do governo do estado, está colocando em cheque a qualidade do transporte coletivo na região metropolitana da capital”, acrescentou.

Outro ponto elencado pelo deputado foi a incongruência, irresponsabilidade e contradição em ações do governo. Segundo ele, Mauro Mendes não pode fazer dos modais, moeda de troca com empresários. Para defender o argumento, Emanuelzinho foi enfático ao dizer que, em audiências com a Caixa Econômica Federal e com a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, foi esclarecido que o governo tem anunciado obras e ações sem nunca as entregar.

“A própria secretaria nacional e a Caixa Econômica me falaram que não haveria possibilidade da troca do VLT para o BRT. E que não haveria autorização judicial nesse sentido. E está se confirmado com as decisões recentes”, afirmou.

Diante deste cenário, o deputado explanou no plenário que propôs que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizasse um plebiscito com intuito de ouvir manifestações da população cuiabana e várzea-grandense.

Com a negativa da Assemlbeia em dar andamento à proposta, a Câmara de Cuiabá se posicionou a respeito e aprovou o plebiscito na capital do estado. No entendimento do deputado, a aprovação pela Câmara não pode ser vista como mero objeto de oposição ao governo, mas uma maneira de garantir a democracia com participação popular.

“Primeiro: VLT ou BRT não é moeda de troca com empresários. Não se pode ter em reuniões fechadas a quatro paredes, decisões que beneficiem poucos e prejudiquem muitos. E no segundo ponto: nenhum governador pode tolher a oportunidade do povo mato-grossense se manifestar. Parabéns à câmara de Cuiabá, muito obrigado”, finalizou o parlamentar.
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