A deputada estadual Janaina Riva (MDB) voltou a criticar a compra do jato com o custo de U$S 1,5 milhão pelo Governo do Estado, conforme foi publicado no Diário Oficial no último dia 1º de Abril. A parlamentar sugeriu que a aeronave seja utilizada para o transporte de pacientes com Covid-19 e que assim não haveria oposição por parte dos deputados.
 
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A Secretaria de Segurança Pública (SESP) já comunicou que a aeronave é fruto de parceria com o Tribunal Justiça, "no intuito de fortalecer a aviação do Estado, cumprindo as diversas missões institucionais e gerando economia aos cofres públicos, haja vista termos um padrão operacional com baixos custos, assim nas operações tem em média, 40% de economia em relação aos taxi-aéreos". A compra já foi autorizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
Janaina chegou a pedir informações sobre a compra, ao Governo do Estado, e criticou a forma como a aquisição foi comunicada. Ela disse que não questiona a legalidade da compra, mas sim a finalidade.
 
“Na minha opinião a comunicação do Governo pecou muito porque poderia perfeitamente ter colocado a aeronave à disposição dos pacientes com casos graves de Covid-19, nós estamos tendo dificuldades com os aviões disponíveis, tem paciente que não coube dentro de avião, é lógico que um jato faz um transporte muito mais rápido, o Estado poderia perfeitamente pactuar isso, que atenderia neste momento só os casos graves, e depois, passada a pandemia, o avião também poderia fazer voos executivos desde que ficasse comprovada a economia aos cofres públicos”.
 
A deputada afirmou que, caso não haja nenhuma alteração ou esclarecimento, a compra pode acabar sendo barrada pela Assembleia Legislativa, por causa da finalidade.
 
“Acho que a comunicação, como foi feita, ficou muito ruim, pelo momento em que nós estamos vivendo, e se for para finalidade de uso exclusivo da Saúde neste momento, nenhum deputado aqui vai se opor, porque nós entendemos que é necessário, de fato, uma aeronave rápida, que dê espaço suficiente para o paciente, agora esta situação dos voos executivos neste momento é muito complicado para passar aqui na Assembleia como sendo normal e natural”.