No início do segundo mandato e colocado no patamar de prodígio do MDB, o prefeito de Primavera do Leste, Léo Bortolin, não esconde suas pretensões de um dia, quem sabe, ser governador de Mato Grosso. Pondera, no entanto, que todo projeto acontece no “momento certo”.
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Aos 35 anos, o emedebista participa ativamente das discussões do partido sobre as eleições de 2022 e é citado como nome forte para ser vice-governador - em eventual candidatura à reeleição de Mauro Mendes (DEM)-, e até mesmo o candidato do MDB ao comando do Palácio Paiaguás. O gestor, no entanto, tenta manter os pés no chão, diz que sua intenção é continuar na prefeitura. Defende que a sigla continue na base do democrata, mas amplie os diálogos.
“É natural que o MDB, hoje o maior partido do estado, que detém grande proporção de votação, converse em relação a espaço. Defendo que a sigla tenha candidato ao Senado ou a vice-governador, e que continue na base do Mauro. Os deputados sempre votaram junto com o governo, a bancada federal sempre aportou recursos no estado, por acreditar no governo. Agora é o momento de dialogar”, declarou.
Defendo que a sigla tenha candidato ao Senado ou a vice-governador, e que continue na base do Mauro
Ainda sobre a aliança com Mauro, Léo garante que continua sendo um parceiro do governo estadual, assim como o Paiaguás tem ajudado o município. “Acredito que MDB tem condição de ter espaço numa vaga majoritária ou vice ou candidato ao senado. Tenho tido muitos convites e ouvido bastante o Bezerra, Janaina e bancada. Acredito que o momento é de diálogo, ainda mais pela relação que temos com o governo”.
Segundo Léo, desde que tem sido citado como uma das principais apostas do MDB, tem recebido apoio de segmentos como do agronegócio. Além disso, revela que, a convite do presidente regional, deputado federal Carlos Bezerra, irá participar de encontros partidários nas outras regiões do estado.
“Acredito que ainda é muito prematuro para qualquer decisão. Fico feliz por ser chamado por lideranças como Bezerra e Janaina. Um reconhecimento do trabalho. Mas tem muita água pra rolar”, pontuou.
