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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Com crescimento de 26,2%, arrecadação de Mato Grosso em 2021 já chegou a R$ 8,6 bilhões

Foto: Ademar Andreola

Com crescimento de 26,2%, arrecadação de Mato Grosso em 2021 já chegou a R$ 8,6 bilhões
Os quatro primeiros meses de 2021 foram bem positivos para os cofres de Mato Grosso. Conforme balanço apresentado pelo secretário Rogério Gallo (Sefaz), o estado teve aumento em sua arrecadação de 26,2%, em relação com o mesmo período de 2020; passando de R$ 6,8 bilhões no ano passado, para R$ 8,6 bilhões nos últimos quatro meses.


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Durante a audiência pública realizada para apresentar o balanço financeiro do primeiro quadrimestre de 2021, Gallo destacou crescimento de 23,7% dos repasses feitos aos municípios – R$ 1,1 bilhão em 2020 para R$ 1,4 bilhão nesse ano. Apenas de ICMS o estado passou de R$ 949,7 milhões para R$ 1,2 bilhão. Já de IPVA, houve queda de 19,9% (R$ 161,2 milhões para 129,1 milhões), devido ao programa de isenção do imposto para uma série de categorias.


Os dados apresentados apontam um crescimento impulsionado pelo agronegócio, que sozinho teve um crescimento de 33,7% no primeiro quadrimestre de 2021. O setor exportou R$ 10 bilhões a mais no período, em relação ao ano anterior. Já o faturamento total tributável em Mato Grosso teve um aumento de quase 44% a mais que em 2020, passando de R$ 119.584 para R$ 172.534 milhões, gerando superávit e superando os efeitos econômicos negativos causado pela pandemia da Covid-19.

Em Mato Grosso outra grande responsável pelo superávit foi a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que teve um crescimento de 60% na agropecuária, 25% no comércio e serviços e 40% na indústria, em 2021, comparando ao mesmo período de 2020, o que permitiu um repasse aos municípios 32,1% maior que o realizado em 2020.

Ainda conforme o balanço, Mato Grosso teve aumento de R$ 502,6 milhões em suas despesas totais, o que representa acrescimento de 10,2%. No primeiro quadrimestre de 2020, foram registrados R$ 4,9 bilhões, aumentando para R$ 5,4 bilhões.

Do total de despesas em 2021, 75,9% é referente aos gastos com pessoal e encargos sociais (4,3 bilhões), e 1,7% com juros e encargos das dívidas do estado, o que representa R$ 96,1 milhões.

Investimento em alta

Em relação aos investimentos, houve um aumento no primeiro quadrimestre de 2021 para 3,5%, contra 1,5% do ano anterior. Já os restos a pagar tiveram uma queda histórica, com uma redução de 48,8% em 2021, saindo de R$ 1.879,07 milhões para R$ 999,48 mil.

Na apresentação o secretário também apontou os efeitos da inflação de preços que atingiu com maior intensidade as famílias de muito baixa e baixa renda, e disse que esses dados reforçam a necessidade do Estado em fazer transferência de renda, seja com fornecimento de cestas básicas e também pela entrega dos cartões com R$ 150 do programa Ser Família Emergencial, para as famílias de baixa renda e investimentos em capital humano.

“Precisamos de ações para o enfrentamento emergencial, como o Ser Família emergencial, mas também ações que promovam qualificação. Esse Governo está empenhado em fazer uma revolução na infraestrutura, com programas de investimentos em educação, como os 17 mil professores em atividade que receberam R$ 3.500 para compra de notebooks. Esses projetos levam em conta o fortalecimento da nossa produtividade, da geração de renda e consequentemente para retirar essas pessoas da miséria. Em 2022 o Governo pretende gerar 50 mil empregos diretos”, finaliza Rogério Gallo.
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