O deputado federal Emanuelzinho (PTB) diz que este ainda é o momento para que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) continue trabalhando por Cuiabá e não pense em uma possível candidatura ao governo. Porém, pontuou que, se este for um desejo da população, o nome dele é mais do que qualificado para a disputa. “Não precisa ter medo de ninguém. Ganhou uma eleição contra todo mundo, só tinha dois deputados o apoiando”.
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Questionado se era contra ou a favor da candidatura do pai, Emanuelzinho pontuou que a opinião dele é de que o prefeito continue trabalhando pela Capital. “Tem que ser muito bem conversado com a população. Minha opinião hoje é que ele foque em Cuiabá. Se daqui até lá, houver um consenso, com a maioria da população querendo... Como se mede isto? Conversas com sindicatos, associações, pesquisas. Se a população entender que pode ceder seu prefeito para uma disputa ao governo do Estado, ótimo”.
“Ele [Emanuel] não precisa ter medo de ninguém. Ganhou a eleição contra todo mundo, só tinha dois deputados apoiando Emanuel Pinheiro, que fui eu e a Rosa Neide (PT). Fora isso, era governador, Casa Civil, outros parlamentares, todos contra”, comentou o petebista.
Ainda conforme o deputado federal, o grupo de Emanuel não pode querer tirar Mauro Mendes simplesmente por existir uma birra, mas sim por um projeto de alternativa de governo. “No que este governo não nos representa: taxação de servidor, reforma tributária para conseguir aumentar o caixa”.
“Ele [Mauro Mendes] alega que está tendo uma boa gestão, mas tributando todo mundo, qualquer um de nós vai conseguir ter aumento de receita. O problema é ter uma avó de família que contribuiu durante toda a sua vida para sua previdência, chegar no fim da sua vida, a taxação da alíquota sobe para ela. Tem tributação em cima de empresário, agricultores. Somos de uma classe política que tem abertura com diversos setores, governo federal, entre outros. Governar para meia dúzia é fácil, simples”, finalizou.
Já há alguns anos a relação entre Emanuel Pinheiro e Mauro Mendes azedou. Ambos viraram ferrenhos adversários políticos e travam diversas batalhas desde então: entrega de hospitais; troca entre VLT e BRT e até a realização da Copa América 2021 em Mato Grosso.
