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​REIVINDICAÇÕES

Fórum sindical avalia manifestação e possibilidade de greve por falta de diálogo do Governo sobre RGA

07 Jun 2021 - 17:33

Da Redação - Vinicius Mendes / Da Reportagem Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Fórum sindical avalia manifestação e possibilidade de greve por falta de diálogo do Governo sobre RGA
A coordenação do Fórum Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso afirmou que a possibilidade de greve ainda não foi descartada, em decorrência da falta de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores pelo Governo do Estado, e falte de diálogo sobre o tema com os servidores. Mais manifestações devem ocorrer nas próximas semanas antes que paralizações, ou até mesmo greve, ocorram. Os servidores cobram diálogo direto com o Governo.

 
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O Fórum Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso realizou uma coletiva de imprensa em que foram divulgados os resultados da primeira manifestação de cobrança do pagamento do Revisão Geral Anual (RGA).
 
Além da análise, os integrantes do Fórum enfatizaram sobre a viabilidade de paralisações diante da inércia do Governo do Estado em receber os servidores para discutir meios de atender as reivindicações das categorias de trabalhadores.
 
Segundo Edmundo Leite, um dos coordenadores do Fórum, o Governo tem demonstrado total desinteresse às questões dos servidores.
 
"Nós queremos dialogar, mas esse governador insiste em não nos receber. Queremos apenas que sejam cumprimdos nossos direitos, que seja respeitada a lei existente. Não queremos radicalizar, mas se não tiver outro caminho, não descartamos possíveis paralisações", frisou Edmundo.
 
Além do pagamento do RGA, a coletiva serviu para a categoria informar as demais pautas cobradas pelo Fórum junto ao Governo. Dentre as pautas estão o cumprimento integral da Lei 10.572/2017 (perdas de 2018) e esclarecimentos sobre as inconsistências e inverdades contidas em ofícios e demais esclarecimentos sobre as reposições gerais anuais de 2019, 2020, 2021 e 2022.
 
A coletiva foi realizada na tarde desta segunda-feira (07), em frente ao Palácio Paiaguás, sede do Governo do Estado.
 
“Vamos evitar ao máximo que chegue ao que aconteceu em 2016, mas infelizmente o Governo não abre a porta para negociação, então estamos pensando, logo mais todos irão saber, não vai demorar muito, novos atos para que o Governo abra as portas. A greve é o final do túnel, primeiro fizemos uma carreata ordeira, pacífica, depois vamos começar a fazer paralizações, depois outros tipos de movimentos mais fortes, e depois caso o Governo não se sensibilizar, não perder este medo, porque eu vejo isso como um ato de covardia, deve haver greve”, disse o membro da coordenação do Fórum Sindical.

A expectativa era de que, com o ato, o governador e sua equipe se sensiblizassem diante das demandas e ouvissem os representantes dos trabalhadores, mas não houve qualquer sinalização do Governo nesse sentido.
 
O coordenador do Fórum assegurou que novas mobilizações, com apoio ainda mais maciço dos servidores devem ocorrer em seguida. Uma reunião está agendada para esta terça-feira (08) com o presidente da Assembleia Legislativa Max Russi às 10h em seu gabinete.
 
Com relação aos pagamentos anunciados pelo Governo do Estado, de 2% do RGA de 2018, os servidores se posicionaram contra, afirmando que o governador Mauro Mendes está descumprindo a lei com esta proposta.
 
“Totalmente errado, porque, vamos começar pela lei que já existe, existe a lei 10.572/2017 que fecha os pagamentos até 2018, você não pode pagar uma lei até certo artigo, isso é inconstitucional, ou você paga integralmente ou modifica a lei, a lei não foi dada ao servidor, ela foi reivindicada, trabalhada aqui dentro com o antigo governador, junto com a Assembleia, Tribunal de Contas, e de repente ele fala que ao invés de pagar 6,17% vai pagar só 2%, ele não pode fazer isso. Em 2019, que é outro caso, a lei federal não impede o pagamento, ele não paga porque não quer”.
 
“Ele trata o servidor como se fosse um joão ninguém, que ele entra no gabinete dele e o Estado anda sozinho, esquece que quem faz o Estado rodar com perfeição é o servidor público”, disse Edmundo Leite.
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