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Terça-feira, 19 de março de 2024

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Secretária afirma que contrato com empresa foi prorrogado em janeiro, antes do escândalo de medicamentos vencidos

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Secretária afirma que contrato com empresa foi prorrogado em janeiro, antes do escândalo de medicamentos vencidos
Após questionamentos, a secretária municipal de Saúde, Ozenira Félix, negou que tenha feito, nesta semana, aditivo no contrato firmado com a Norge Pharma, que administra o CDMIC (Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá). Ela garante que a prorrogação de tempo do acordo foi feito em janeiro, meses antes da descoberta de dezenas de caixas de remédios vencidos no almoxarifado do local.

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A empresa é o principal alvo da CPI dos Remédios Vencidos e de uma ação do Ministério Público Estadual (MPE) por suposto direcionamento na licitação para a gestão do CDMIC. Ela já recebeu R$ 11 milhões da prefeitura e teve contrato prorrogado por mais 12 meses, com vigência de 24 de janeiro de 2021 a 24 de janeiro de 2022.

Estou enviando para a CPI da Câmara os documentos mostrando que esse contrato foi aditivado em janeiro. A publicação é que saiu agora, por questão de burocracia

“Estou enviando para a CPI da Câmara os documentos mostrando que esse contrato foi aditivado em janeiro. A publicação é que saiu agora, por questão de burocracia. Foi anterior a questão do vencimento dos medicamentos”, explicou, durante apresentação do relatório de contas do 1° quadrimestre da Pasta, nesta sexta-feira (11), na Câmara de Cuiabá.

Sobre a apuração dos culpados e motivos que levaram ao vencimento, a secretária explica que a primeira parte da investigação interna já foi entregue aos membros da CPI.

“Nós fizemos levantamento e agora a equipe está trabalhando na parte da análise. Encaminhamos toda a documentação sobre medicamentos vencidos para a Câmara. Foi feito análise desde 2014 e descobrimos alguns medicamentos que estavam no estoque desde 2016. Fica muito difícil fazer juízo de valores. Mais do que encontrar culpados, temos trabalhado pra evitar. Vamos averiguar o passado e cobrar da prefeitura que isso não volte a acontecer, já que não é um problema de agora”, pontuou.
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