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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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OPERAÇÃO OVERPRICED

Ozenira afirma que todo secretário está suscetível à investigação e pede ‘aproximação’ de órgãos de controle

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Ozenira afirma que todo secretário está suscetível à investigação e pede ‘aproximação’ de órgãos de controle
A secretária de Saúde da Capital, Ozenira Félix, evitou polemizar ao comentar sobre a segunda fase da Operação Overpriced, deflagrada nesta quinta-feira (10) pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Quando questionada se concorda com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que aponta perseguição contra a sua gestão, a gestora avalia que todo secretário está sujeito a investigações.


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“Qualquer secretário está sujeito, pois a secretaria de Saúde é muito complexa. Impossível o secretário saber tudo, checar todos os pontos. E agora, com a pandemia, é uma loucura.Temos dificuldade na aquisição de equipamentos, assim como os insumos. A indústria quer preço e nós temos que fazer frente a isso”, declarou, durante apresentação do relatório de contas do 1° quadrimestre da Pasta, nesta sexta-feira (11), na Câmara de Cuiabá.

Qualquer secretário está sujeito, pois a secretaria de Saúde é muito complexa. Impossível o secretário saber tudo, checar todos os pontos


Após a deflagração da primeira fase, realizada em outubro do ano passado, a equipe da Deccor identificou irregularidades em procedimentos licitatórios envolvendo ao menos três empresas que forneceram medicamentos à Secretaria Municipal de Saúde, por meio de dispensa de licitação, durante o período da pandemia ocasionada pela Covid-19. Na época do início das investigações, Antonio Possas de Carvalho era quem comandava a Pasta.

Em relação ao eventual sobrepreço dos medicamentos, Ozenira afirmou que é preciso cautela, já que o período de pandemia fez com que as indústrias aumentassem o valor de medicamentos e insumos indispensáveis para atender as unidades.

“Defendo que os órgãos de controle, como a Deccor, peçam esclarecimentos para nós. A questão do medicamento e insumos, por exemplo, comprávamos luva e máscara entre R$ 8 e R$ 15, em determinada quantidade, hoje, não se compra por menos de R$ 80. Não vou fazer juízo de valores, pois tenho passado por isso constantemente. Indústria aproveita o momento e falta de mão de obra”, declarou.

“A indústria está enlouquecida, sobe e desce (preço dos produtos). Quando abaixou a questão da pandemia, teve queda; quando voltou a crescer, os remédios viram uma loucura. Não faço juízo de valor, mas acredito que os órgãos devem estar mais próximos da gestão. Estamos a disposição para ir onde for necessário e prestar esclarecimentos”, completou.
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