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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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​Projeto de Lei obriga vacinação de servidores e estipula multa e exoneração

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

​Projeto de Lei obriga vacinação de servidores e estipula multa e exoneração
Um Projeto de Lei (PL) apresentado pelo deputado Wilson Santos (PSDB) na última quarta-feira (16) quer tornar obrigatória a vacinação de servidores públicos. Caso o projeto seja aprovado, quem não se vacinar poderá sofrer penalidades civil, administrativas e penais, como exoneração, proibição de exercer cargo ou função pública por oito anos e pagamento de multa.


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De acordo com a assessoria de imprensa, a proposta foi protocolada e lida em plenário na sessão ordinária de quarta-feira (16). Agora, será analisada pela Comissão de Saúde e, posteriormente, pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação antes de ser submetida ao plenário para aprovação ou rejeição dos 24 deputados estaduais.

O PL abarca a vacinação contra a Covid-19 de servidores públicos efetivos, comissionados e temporários, de atividades essenciais e não essenciais lotados em órgãos da administração pública direta e indireta, empresas públicas e mistas, agências reguladoras, representações, entidades e instituições públicas.

O projeto de lei ainda estipula que o servidor público que após o encerramento de todas as etapas do Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19 não tiver vacinado sofrerá penalidades civil, administrativa e penal. Uma penalidade ao servidor público ou agente privado que não se submeter a vacina contra a Covid-19 é a proibição de exercer cargo ou função pública com a administração pública pelo período de oito anos, além de pagar multa equivalente a 100 UPFs (Unidades de Padrão Fiscal).

Para o deputado Wilson Santos, o projeto se faz necessário visto que milhares de pessoas não estão comparecendo aos postos de vacinação, mesmo com as doses de imunização oferecidas pelo poder público. O parlamentar diz que é inaceitável em um cenário de pandemia, com alta de mortes em todo o país e quando se trava uma batalha pela vacinação, que populares evitem a imunização, aumentando a possibilidade de contaminação.

“É um cenário atípico da saúde pública que exige participação efetiva dos poderes constituídos para que a normalidade seja retomada. Ainda mais quando se trata de administração pública, estamos remetendo aos serviços essenciais a sociedade que são educação, saúde, segurança e justiça”, afirma.

Um levantamento realizado Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá constatou que apenas no mês de junho mais de 11 mil pessoas agendadas deixaram de comparecer aos postos de vacinação para tomar a primeira dose da vacina contra o coronavírus. Esse número corresponde a 20% de abstenção.
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