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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Operação Espelho

SES afirma que servidores investigados pela Deccor foram exonerados no início do ano

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

SES afirma que servidores investigados pela Deccor foram exonerados no início do ano
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) informou que os servidores investigados pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) forma exonerados no início do ano de 2021. Segundo a Polícia Civil, os ex-diretores do Hospital Metropolitano, servidores e o dono da empresa LB Serviços Médicos Ltda são os alvos da 'Operação Espelho deflagrada nesta quinta-feira (24), com objetivo de investigar irregularidades na execução de contratos de serviços de médicos plantonistas para a unidade de saúde (contratos 098/2020/SES/MT e 102/2020/SES/MT).


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Em nota, a SES-MT afirma que após pedido da Pasta, a Controladoria Geral do Estado (CGE) realizou auditoria nos contratos ligados a uma empresa que presta serviço na unidade hospitalar e os profissionais diretamente envolvidos foram exonerados.

Neste contexto, a Secretaria enfatizou que cooperou e continuará cooperando com as investigações, tendo em vista que o Estado é o maior interessado na apuração dos fatos relacionados aos serviços prestados por empresas contratadas.
 
Foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão em desfavor da ex-diretora do Hospital Metropolitano, da fiscal dos contratos, da empresa investigada e do seu proprietário. O sócio administrador da LB Serviços Médicos Ltda é Luiz Gustavo Castilho Ivoglo. 

Contra o proprietário da empresa, a ex-diretora, o ex-diretor técnico e o ex-superintendente administrativo do hospital também foram decretadas medidas cautelares determinando a proibição de frequentar a unidade hospitalar, de manter contato com os demais funcionários dos quadros do hospital e entre si.

Contra a fiscal dos contratos foram decretadas medidas cautelares determinando a limitação do exercício da função pública, impedindo-a de ser designada para a função de gestora ou fiscal de contratos e a proibição de manter contato com os demais suspeitos. Os outros investigados que trabalhavam no hospital já haviam sido exonerados pelo Estado.

Também foi determinada a suspensão dos pagamentos relativos aos contratos 098/2020/SES/MT e 102/2020/SES/MT para a empresa investigada.
As medidas judiciais foram decretadas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

As ordens são cumpridas nas cidades de Cuiabá e Colíder. A ação contou com o apoio da Delegacia Fazendária (Defaz) e da Delegacia de Polícia de Colíder.

A apuração teve início após a Deccor receber uma denúncia de que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas para o HMVG, nas especialidades de clínica, estaria disponibilizando número de médicos inferior ao contratado.

A CGE estimou, em relação aos dois contratos investigados, um prejuízo decorrente das irregularidades encontradas no valor de R$229.752,50.  
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