Ex-presidente regional do PSL, o chefe do Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília, Aécio Rodrigues, avalia que os problemas para a aquisição de vacinas contra a Covid-19 devem trazer algum impacto nas eleições presidenciais de 2022, mas garante que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se mantém intacta desde 2018.
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“A questão das vacinas interferiu nos EUA e vai interferir aqui, pois foi uma decisão muito difícil tomada lá atrás e às vezes se acerta e às vezes se erra. Mas, não é preciso escancarar a popularidade do presidente”, disse durante live do
Olhar Direto no Instagram.
Eterno crítico às pesquisas eleitorais, Aécio lembra as eleições municipais de 2020 para afirmar que há uma intenção clara de interferência no resultado do pleito. “Se não existisse pesquisas nas eleições para prefeito, haveria uma chance de ter sido um pouco mais disputada”.
Essas pesquisas são todas tendenciosas. A gente sabe que a Folha de S. Paulo tem sua relação com o Datafolha, assim como o Ibope com a Globo
Por isso, Aécio não acredita que os resultados da mais recente pesquisa do Ipec (substituto do Ibope), sejam reais. É que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 49% das intenções de voto, 26 pontos percentuais à frente de Bolsonaro, que tem 23%. Além disso, a avaliação do presidente aparece em baixa; apenas 24% dos entrevistados avaliaram a gestão como ótimo ou bom. Já 49% avaliam como ruim ou péssimo.
“Essas pesquisas são todas tendenciosas. A gente sabe que a Folha de S. Paulo tem sua relação com o Datafolha, assim como o Ibope com a Globo. A gente sabe que essas pesquisas são uma tentativa de interferir nas eleições. O presidente lota todo lugar que vai. A mesma popularidade que teve em 2018 a gente vê agora, algo que não vemos no caso do Lula. Ele não consegue ir no bar tomar uma cerveja que tanto gosta”, disparou.
Aécio ainda afirma que apesar de Lula ter conseguido anular suas condenações e ter seus processo anulados pela suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, o petista continua sendo “o ex-presidiário culpado”. “Não vou mudar minha posição em relação a ele nunca. Aceitar uma pessoa como o Lula voltar ao comando do país é um retrocesso de 20 anos”.
