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triplo homicídio

Homem deixa carta antes de cometer triplo homicídio em Cuiabá (Atualizada)

08 Set 2009 - 15:15

Da Redação - Kelly Martins e Jardel Arruda

Antes de cometer o triplo homicídio, Moacir Gonçalves Junior (34) deixou uma carta na qual revelava o motivo do crime contra a ex-esposa Alexandra de Paula Leandro, o sogro Noel Leandro Filho, e a sogra Maria Aparecida de Paula Leandro, que morreu no  Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), na tarde de hoje. O acusado disse que a culpa de tudo era de Alexandra que não deixava ele ver os filhos e ainda contou que teria deixado um dinheiro no banco para as duas crianças, que possui idades entre dois e quatro anos.


A carta foi deixada pelo acusado, logo após o crime, por volta das 15h30, e encontrada por peritos e policiais na madeireira Madeforro, local onde as três vítimas residiam. Ele invadiu o estabelecimento, entrou na casa e friamente atirou contra o sogro, a sogra e a ex-esposa.

De acordo com informações da Polícia Militar, o acusado morava próximo ao estabelecimento, que pertence à familía das vitímas e fica em frente ao Cisc Coxipó (Centro Integrado de Segurança e Cidadania). Ele estava separado a quase um ano da esposa, a qual teria assassinado por ciúmes.

Logo após o crime ele teria se dirigido a uma creche onde estavam as duas crianças, um casal de filhos que tivera com Alexandra, entre as idades de dois a quatro anos. Segundo informações, ele havia declarado para familiares  a intenção de matá-las. Enretanto, a polícia chegou a tempo e resgatou as crianças. Elas serão encaminhadas para o Lar da Criança.

O conselheiro tutelar do Cisc Coxipó,Claudinei José Mendes, informou que o acusado esteve presente na unidade em novembro de 2008 para solicitar o direito de ver as crianças. Segundo ele, Moacir alegava ser impedido de ver os filhos pela ex-esposa. Inclusive, conta Claudinei, o acusado transparecia lucidez e tranqüilidade na ocasião e falou em reconciliação com Alexandra.

Contudo, quando Alexandra foi notificada para comparecer no Conselho Tutelar, ela revelou estar sendo ameaçada de morte por Moacir. Maria Aparecida confirmou todas as denuncias da filha naquela época. O caso ficara a cargo do delegado José Esperândio, da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa). Moacir está foragido.

Atualizada às 19h
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