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Sábado, 20 de abril de 2024

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Chances de reações da AstraZeneca na segunda dose são menores, apontam especialistas

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Chances de reações da AstraZeneca na segunda dose são menores, apontam especialistas
Especialistas apontam que os riscos de reações leves e moderadas ao tomar a segunda dose da AstraZeneca são menores. Uma parcela da população que tomou a primeira dela classificou as reações como desconfortáveis. Febre, calafrios e dor no corpo e de cabeça foram alguns dos sintomas relatados.


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A própria bula da AstraZeneca mostra que os efeitos colaterais são menores na segunda aplicação. O fabricante explica que "a vacina pode causar efeitos colaterais, apesar de nem todas as pessoas os apresentarem. Menos efeitos colaterais foram relatados após a segunda dose".
 
"Consideramos isso como efeitos adversos leves, sem muitas consequências. Apesar das reações, é importante tomar a vacina. Os efeitos não são nada se comparados à doença,”, diz o presidente do comitê científico da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), João Viola.
 
A vacina é feita com o vírus ativo, mas ele não é capaz de causar a doença porque ele é modificado. Entretanto, por estar ativo, ele induz uma reação imunológica muito forte e parte dessa reação é a inflamação.
 
Da primeira vez que recebemos esse treinamento, é como se tivéssemos uma infecção, o nosso corpo pensa que está sendo infectado, mas não está. Nossa resposta para a infecção na primeira vez é muito intensa", explica o cientista Oscar Bruna-Romero, professor de doenças infecciosas e vacinas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
 
Ele reforça que, caso a pessoa sinta algum efeito adverso também na segunda dose, ela pode tomar um analgésico, assim como da primeira vez. "Esse efeito posso ser contornável com um paracetamol ou dipirona."
 
Uma dose da vacina da AstraZeneca já tem uma eficácia de 76%. Entretanto, mesmo com uma eficácia alta, é preciso completar a vacinação com a segunda dose.
 
"A resposta contra a doença vai se consolidar (e durar mais tempo) com a segunda dose. Já temos uma proteção muito importante com a primeira, mas é a segunda aplicação que vai fornecer a eficácia total", explica Viola.
 
Segunda dose
 
A Prefeitura de Cuiabá informou na quinta-feira (15) que optou por continuar seguindo as normativas do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e está respeitando o intervalo de 12 semanas entre a aplicação das duas doses da AstraZeneca. Cidades de alguns estados decidiram reduzir este tempo por conta do risco de novas variantes.
 
A aplicação da segunda dose da AstraZeneca começou de maneira mais intensa a partir desta quinta-feira (15) em Cuiabá. As pessoas que receberam a primeira dose do imunizante no fim de abril e começo de maio já devem se atentar à data para retornarem aos polos de vacinação para concluírem o esquema vacinal.
 
“Em Cuiabá continuaremos aplicando a segunda dose tanto da Astrazeneca, quanto da Pfizer com o intervalo que foi preconizado pelo Ministério, que é o de 12 semanas, que equivalem a 84 dias. O maior grupo vacinado com a Astrazeneca já está na época de tomar a segunda dose, por isso devem verificar seus cadastros para verificarem o local onde deverão receber a vacina”, disse Valéria de Oliveira, coordenadora da campanha.
 
Quem precisa tomar a segunda dose da Astrazeneca deve entrar no site da vacinação e clicar em Consultar Cadastro. No fim da página vai aparecer o agendamento da segunda dose. Ela será aplicada em todos os polos de acordo com o agendamento. Quem não receber a agenda deverá aguardar até que apareça.
 
Na sexta-feira passada (09), o secretário estadual de Saúde (SES), Gilberto Figueiredo, afirmou que Mato Grosso discute e deve adotar a antecipação da segunda dose para 70 dias após a primeira aplicação. A intenção é avançar ainda mais no plano de imunização e tentar cobrir a população de forma mais eficaz contra a variante Delta da Covid-19, que tem preocupado os cientistas.
 
“Estamos discutindo a antecipação da segunda dose. Em vez de executar dentro dos 86 dias, tentar antecipar para 70 dias. Estudos nos mostram que não perde a eficácia. Além disto, temos muitas vacinas com data de vencimento que podem ficar próximos. Estamos debruçados neste assunto e muito propensos a fazer isto”, pontuou o secretário.
 
Algumas cidades do Brasil decidiram reduzir o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina AstraZeneca, com o objetivo de ampliar a proteção da população contra a variante Delta do coronavírus, que coloca em perigo a imunização no país.
 
Já divulgaram a redução do intervalo cidades dos seguintes estados: Pernambuco (60 dias), Acre (45 dias), Santa Catarina (70 dias), Tocantins (80 dias), Espírito Santo (70 dias) e Piauí (70 dias).

(Com informações do G1)
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