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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Roubo a agências

Caminhonete utilizada por bando do ‘Novo Cangaço’ quebrou em meio a fuga; bandidos recebiam mantimentos

Foto: Reprodução

Caminhonete utilizada por bando do ‘Novo Cangaço’ quebrou em meio a fuga; bandidos recebiam mantimentos
O bando do ‘Novo Cangaço’ que roubou R$ 900 mil das agências do Sicoob e Sicredi, no município de Nova Bandeirantes (1.026 quilômetros de Cuiabá), no dia 04 de junho, teve um ‘imprevisto’ durante a fuga. A caminhonete utilizada por eles teve uma falha mecânica, o que fez com os que bandidos tivessem de seguir a pé até o acampamento montado no meio da mata. No grupo, existia uma rede de apoio, que levava inclusive mantimentos para os homens que estavam escondidos.


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Uma caminhonete utilizada para dar fuga aos 12 criminosos envolvidos no roubo foi apreendida na tarde de quarta-feira (14.07), pelas equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia de Alta Floresta (803 km de Cuiabá).
 
A caminhonete Ford F-1000 apresentou defeito durante a fuga e foi localizada em uma madeireira em Alta Floresta. No esquema da fuga, o veículo foi posicionado após a ponte onde foi queimada uma caminhonete Toyota Hilux. De lá, os suspeitos partiram para o acampamento, porém ela teve uma falha mecânica e os ocupantes tiveram que descer e caminhar a pé até o ponto de apoio.
 
O motorista da caminhonete Romaro Batista de Oliveira, que morreu no confronto com a equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no dia 10 de junho, foi identificado como organizador e apoio logístico para fuga e extração do bando do acampamento.
 
Após a caminhonete apresentar a falha mecânica, o suspeito voltou para Alta Floresta e no dia seguinte contratou um guincho que deixou o veículo em uma oficina para arrumar. Quando o suspeito retornou ao acampamento com o comparsa Luiz Melek com novos mantimentos e para tentar fazer a primeira retirada de criminosos, ocorreu o confronto com a Polícia Militar.
 
A caminhonete ficou na oficina e quando o mecânico descobriu que pertencia ao grupo criminoso deixou-a em uma madeireira de Alta Floresta, onde foi realizada a apreensão do veículo, que encaminhado para a delegacia.

Divisão de dinheiro

Em depoimento à Polícia Civil, Salvador Santos Portela, 50 anos - preso no dia 09 de julho, pela Polícia Militar -, relatou que a promessa feita a ele por Diego Almeida Costa (um dos mortos em confronto com o Bope e responsável por recrutar o acusado) seria de dividir em partes iguais todo o montante conseguido do roubo.
 
Porém, deste total, ainda seriam descontadas as despesas provenientes de toda a preparação do crime. Ao todo, pelo que se sabe até o momento, a quadrilha teria pelo menos 16 integrantes.
 
No dia de sua prisão, Salvador confessou a participação no roubo e levou os policiais até seu esconderijo na mata. Com ele foram encontradas duas espingardas, munições, coletes balísticos, joias e a quantia de R$ 50.407,60.

Na última terça-feira (13), foram completados 40 dias da caçada pelos criminosos. Até o momento, foram nove mortos em confrontos, cinco presos e cerca de R$ 550 mil recuperados.
 
Os mortos são: Romário Oliveira Batista, Maciel Gomes de Oliveira, Luiz Miguel Melek, Waldeir Porto Costa, conhecido como Índio, Diego de Almeida Costa, Adailton Santos da Silva, Ronaldo Rodrigues de Souza e/ou Francisco de Assis Cavalcante dos Santos, conhecido como Galego, Cristiano de Jesus Nunes, de 28 anos, e Samuel Santos Silva, conhecido como Salvador, 44 anos.
 
Os presos são: Salvador Santos Portela, 50 anos, que teve a prisão convertida para preventiva, Edenicio Pereira Cavalcante, conhecido como Coroinha, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, Josias Silveira, que teve a liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica, Franklis Souza de Jesus, conhecido como Frann, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e Valdecir de Salles Barboza, cuja prisão em flagrante foi convertida em preventiva.
 
O roubo as agências do Sicredi e Sicoob aconteceu no dia 4 de junho. Na porta do banco eles deixaram reféns sem camisa e com as mãos para cima, enquanto faziam o recolhimento do dinheiro. Para assustar e evitar a chegada dos policiais, eles dispararam vários tiros em frente à praça pública.
 
Todo ato é semelhante ao usado no estilo Novo Cangaço, que estava extinto em Mato Grosso desde 2013.
 
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