O imbróglio juíridico e ambiental para a liberação da construção dos trilhos da Ferronorte podem estar com os dias contados. Em Cuiabá, neste sábado (17), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, espera ainda para esse ano a liberação para a fase de desenvolvimento de projeto. E as obras para o 2022. 

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"Eu acho que nos próximos dias vamos ter o instrumento jurídico que vai viabilizar a autorização, ai vamos autorizar e entrar na fase de desenvolvimento de projeto e eu diria que essa obra poderia começar ano que vem", disse Tarcísio, em evento no Palácio Paiaguás.

O ministro também confirmou que a investidora desse trecho é a Rumo Logística, que também só aguarda as autorizações para começar os trabalhos, não só até Cuiabá, mas sim até Lucas do Rio Verde. "No caso da extensão da Ferronorte de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde e com ramal para Cuiabá é a Rumo a investidora. Ela também só aguarda as liberações", completou. 

Tarcísio ainda frisou que o principal problema para qualquer obra daqui pra frente são ambientalistas que não querem a liberação das ferrovias, mas não também não avaliam o que é melhor para o meio ambiente. 

"E uma questão curiosa: único lugar do mundo que temos que provar que uma ferrovia é sustentável é no Brasil. Grupos ambientalistas dizem “olha não pode fazer a Ferrogrão porque ela é ruim para o Brasil”. Ruim por quê? A alternativa a Ferrogrão é a duplicação da BR-163. O que é mais sustentável? Fazer a ferrovia ou duplicar a BR? O que contém mais a expansão fundiária? O que elimina mais a emissão de CO2? O que elimina mais emissão de material particular? O que elimina mais acidente? A resposta para tudo é Ferrovia!", disse o ministro.