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Emanuel diz que coloca ‘o dedo na ferida’ da saúde e é atacado de forma leviana: “contrariando interesses”

03 Ago 2021 - 11:55

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Airton Marques

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Emanuel diz que coloca ‘o dedo na ferida’ da saúde e é atacado de forma leviana: “contrariando interesses”
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que é o maior interessado na transparência e esclarecimento dos fatos, após a Polícia Federal ter deflagrado a Operação ‘Curare’ na última semana. Segundo o chefe do poder executivo, ele está “colocando o dedo na ferida da Saúde”, e contrariando o interesse de muitas pessoas e, por isso, é atacado de forma leviana.


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“Investigação não quer dizer culpa. Ao final saberemos se tem responsabilidade ou não. Se houver, que os responsáveis sejam identificados e paguem no rigor da lei. A minha determinação é que sejamos colaborativos com o trabalho da Justiça. Sou o maior interessado na transparência e esclarecimento de todos os fatos. Meu compromisso é com a população. Sempre mandei fazer o certo e nunca nada de errado”, afirmou o prefeito na manhã desta terça-feira (3), após a entrega de 144 novos ônibus na capital.

A operação Curare ocorreu com apoio do Denasus (Ministério da Saúde) e visava desarticular uma suposta organização criminosa investigada pelo envolvimento em fraudes a contratações emergenciais e recebimento de recursos públicos a título “indenizatório”, em ambos os casos sem licitação.  

Segundo Pinheiro, no entanto, a Prefeitura tinha respaldo judicial para as licitações, e houve ‘muita desinformação’ a respeito da operação. “Tínhamos respaldo judicial. Algumas licitações já foram feitas, outras estavam sendo. Existe uma ordem judicial, que nos permitia fazer isto, como todo o ente fez durante a pandemia”, afirmou.

“Parece que este processo começou na Deccor. Mas isto não é a causa mais relevante deste momento. Precisamos elucidar os fatos. Diferente do que colocaram, de desvios de R$ 100 milhões, que baixou para R$ 45 milhões depois. Não tem desvio algum. São elencados indícios fortes de direcionamento de licitação, formação de cartel, que também deve ser apurado. Mas não houve sobrepreço, desvios, nem nada do tipo”, completou o prefeito.

Emanuel ainda afirmou que sabe que há problemas e tenta desde o início de sua gestão mudar a situação. O prefeito afirmou que não irá mudar o calendário de licitações e nem o funcionamento da Empresa Cuiabana de Saúde Pública.

“A nossa transparência vai ajudar a virar a página na saúde. Estamos apoiando a CPI, minha base em peso assinou, foi um pedido meu. Muita gente não quer esta virada de página. (...) Problemas acontecem. Huark não foi afastado, eu já tinha tirado ele. O problema foi na gestão passada. Não posso parar. Se der problema, a lei e a Justiça estão aí para isto. Levei três anos e meio da gestão intacto. De julho do ano passado, quando anunciei a minha candidatura à reeleição, que começou a aparecer estas acusações”, finalizou.
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