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Wilson defende Mauro Carvalho e diz que convocação de secretário causa ‘preocupação com os rumos da CPI’

25 Ago 2021 - 12:01

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Wilson defende Mauro Carvalho e diz que convocação de secretário causa ‘preocupação com os rumos da CPI’
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), vice-líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), afirmou que caso a convocação do secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado seja aprovada, isso traz preocupação com ‘os rumos’ da própria CPI. Para o tucano, não há materialidade nenhuma que justifique tal ato.


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“A CPI do Senado estava indo bem, mas quando ela vem pressionar alguém que não comprou nada, que não tem documento nenhum, a gente observa que a CPI está começando a perder o rumo. É risco n’água, uma bobagem, eu vejo que essa convocação, não foi aprovada ainda, houve apenas a apresentação do requerimento, tem que ser admitido ao plenário. Caso essa convocação seja confirmada eu fico preocupado com os rumos da CPI”, afirmou o parlamentar nesta quarta-feira (25).

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros, requereu que o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, seja convocado a depor por conta as negociações com o representante da Davati, Luiz Paulo Dominguetti, para a compra da vacina Covaxin. O governo de Mato Grosso já afiançou anteriormente que não houve compra dos imunizantes, já que não foi dada sequência nas conversas.
 
Na sua justificativa, Renan Calheiros citou as investigações sobre o celular de Luiz Paulo Domingueti, voluntariamente entregue por ele à CPI, onde foi possível encontrar intensa troca de e-mails e mensagens por aplicativos com  propostas envolvendo a empresa Davati, voltadas à contratação para aquisição da vacina Covaxin.

Ainda conforme os dados contidos no celular, houve claro interesse da empresa Davati, do intermediário Domingueti e de Mauro Carvalho para facilitar a aquisição da vacina Covaxin pelo Governo de Mato Grosso.
 
Para Wilson, a justificativa não se sustenta porque só é possível convocar alguém a depor quando há documentos e algo comprometedor. “No caso do secretário Mauro Carvalho ele ouviu sugestões, foi chamado pra conversas, mas não houve nenhuma tratativa, não há nenhum documento, não houve nenhuma compra, quer dizer... eles estão tentando criar um chamado ‘crime impossível’. Não houve isso, não há materialidade alguma”, defendeu.
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