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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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ENSINO REMOTO

Antonio Joaquim cobra retorno das aulas presenciais em Cuiabá e teme que insistência seja por questões políticas

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Antonio Joaquim cobra retorno das aulas presenciais em Cuiabá e teme que insistência seja por questões políticas
O ouvidor-geral do Tribunal de Contas (TCE-MT), conselheiro Antonio Joaquim, afirmou que não há mais motivos para que a Prefeitura de Cuiabá mantenha o ensino remoto nas escolas municipais. Apesar da pressão, que aumentou com o retorno das aulas presenciais nas unidades estaduais, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que só libera a retomada quando todos os profissionais da educação estiverem com a imunização completa contra a Covid-19.


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Durante evento na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) para debater a evasão escolar, Antonio Joaquim cobrou explicações da secretária municipal de Educação, Edilene de Souza Machado, e disse que o motivo para manter o ensino remoto não pode ser por rixa do prefeito com o governador Mauro Mendes (DEM).

Espero que não seja problema de afinidade de gestores. Não se pode admitir isso

“O que está acontecendo? Qual o problema para não retornar? Creio que tem que ser explicado de uma forma mais adequada e transparente. Espero que não seja problema de afinidade de gestores. Não se pode admitir isso. Alunos precisam voltar para a sala de aula, não tem mais o que justificar, é preciso voltar como o estado voltou”, declarou.

Sobre punição ao prefeito, o conselheiro ponderou que ainda não há previsão para alguma penalidade, mas que é uma questão de bom senso.  Se estado voltou, por qual motivo o município não volta? O mundo inteiro está voltando. É indiscutível o mal que faz esse tempo todo fora das salas de aula. “É imprescindível o retorno às aulas”.

O secretário estadual de Educação, Alan Porto, também engrossou o coro e afirmou que os alunos da rede municipal serão os principais prejudicados com a continuidade do ensino remoto.

“Quem vai perder são os alunos, que estão na fase de alfabetização, fase mais critica, pois não tem como recuperar a alfabetização, é preciso recomeçar. Infelizmente, o município de Cuiabá não retornou, acredito que uma das únicas capitais que continuam remoto. Fico triste, pois quem perde são os estudantes. As escolas particulares já voltaram, estado já voltou e aqui na Capital não retornaram”, disse.

“Várzea Grande, cidade vizinha, segundo maior município de Mato Grosso, já retomou as atividades em segurança. Está na hora de voltar, temos 131 municípios com risco baixo e dez com nível moderado. Não tem nenhum município que está muito alto ou alto. Precisamos priorizar a educação”, completou.
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