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Galvan diz que operação da PF insuflou bolsonaristas e irá triplicar atos de 7 de setembro

28 Ago 2021 - 14:30

Da Redação - Isabela Mercuri / Airton Marques

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Galvan diz que operação da PF insuflou bolsonaristas e irá triplicar atos de 7 de setembro
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, afirmou que a operação da Polícia Federal que teve como alvos sua pessoa e o cantor Sérgio Reis insuflou os bolsonaristas e, como consequência, irá ‘triplicar’ o tamanho dos atos de 7 de setembro.


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Galvan foi alvo do mandado de busca e apreensão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e o objetivo das medidas era apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes.

“O que a gente pode perceber, e a gente tem uma centena de grupos no telefone da gente, a gente não consegue nem acompanhar ele, mas o pouco que, olha, isso veio ajudar a incitar mais ainda a população de um modo geral, não só o produtor rural. Muitos que estavam indecisos, hoje querem ir para a rua justamente porque tem a prova única e exclusiva de querer calar as lideranças, os sites, vamos chamar, de direita, que para mim não existe direita, não existe esquerda, existem conveniências”, afirmou o produtor em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (26).

Segundo a colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bérgamo, Sergio Reis almoçou com Bolsonaro e com o presidente da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), Antonio Galvan, na semana em que convocou o movimento do 7 de setembro em Brasília. Após a reunião, disse que o grupo financiaria o movimento de 7 de setembro contra a Corte. A Aprosoja, que não havia se manifestado até então, soltou uma nota dizendo-se a favor da democracia. 

Ainda de acordo com Galvan, o apoio da Aprosoja é uma questão de identificação com as pautas. “Todas as pautas que defendemos são pacíficas, ninguém quer intervenção como ocorreu em 1964, mas que cada um fique em seu quadrado”, afirmou.

O presidente da Aprosoja reiterou que o ministro Alexandre de Moraes deu um ‘tiro que saiu pela culatra’. “O Alexandre e Moraes só veio ajudar ainda mais, com certeza, a inflamar que as pessoas vão para a rua porque ele está mostrando que está usando de uma arbitrariedade a qual não dá direito a fazer, abrir um processo, investigar o processo e condenar dentro do processo, isso não dá direito à nossa lei. Então isso, pode ter certeza, se nós tínhamos uma previsão de vir tantas pessoas, hoje mais do que triplicou o número de pessoas que vai estar nas ruas do Brasil no dia 7 de setembro protestando contra essas arbitrariedades colocadas aí, e acredito que nenhum de vocês concorde que se continue dessa forma”.
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