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votação adiada

Max vê articulação de deputados para ‘ganhar tempo’ em discussão de emendas: ‘regimentalmente legal’

04 Set 2021 - 14:06

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Max vê articulação de deputados para ‘ganhar tempo’ em discussão de emendas: ‘regimentalmente legal’
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB) afirmou que acredita que houve um esvaziamento intencional da sessão de terça-feira (31), o que o obrigou a adiar a votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para a quinta-feira da próxima semana (9). Segundo ele, os parlamentares que tiveram emendas rejeitadas pelas comissões quiseram ‘ganhar tempo’ para discuti-las com os colegas e tentar aprová-las em plenário.


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Segundo Max, há mais de 60 destaques a serem apreciados em plenário, ou seja, mais de 60 emendas que foram rejeitadas nas comissões, mas que seus autores tentarão resgatar na votação final. “Alguns deputados foram para Sapezal, tem uma agenda hoje em Sapezal, foram cedo, vários deputados estiveram para lá, outros com outras agendas, acho que isso é regimentalmente legal dentro do regimento. É uma articulação que pode ser feita pelos deputados, e aconteceu de hoje, hoje não foram deputados de oposição, foram deputados que articularam e acharam melhor que não acontecesse a votação hoje, acho bastante tranquilo, vários projetos foram votados, na próxima quinta-feira a gente faz a votação da LDO e desses outros projetos importantes também”, argumentou Russi.

O presidente argumentou que mesmo com este adiamento a votação do PLDO continua dentro do prazo, e isso também dá aos parlamentares a possibilidade de novas discussões. “Eles entendem que com um prazo maior, com uma articulação maior, com uma discussão maior e com um quórum maior de deputados eles têm condição de derrubar isso que não passou na CCJ no plenário. O plenário é soberano e acontecendo esses destaques, vai ser uma sessão muito demorada na próxima semana, porque cada destaque desse é uma votação em separado, então vai ser uma sessão longa, e com essa semana os deputados podem articular para que os destaques sejam derrubados”, disse.

Em relação à nova data, Russi explicou que as sessões têm acontecido às quartas-feiras, mas como terça-feira da próxima semana é feriado de sete de setembro haveria pouco tempo para os deputados voltarem de suas bases no interior à tempo. Por este motivo, a sessão ficou para quinta-feira.

“Parlamento é discussão, debate, entendimento, o que acontece no parlamento é isso, bastante diálogo, bastante discussão, e cada parlamentar colocar aquilo que acredita, suas proposições, suas ideias e defendê-las, tanto apresentando as emendas, e quando não passa na comissão ele tem o direito de fazer sua defesa no plenário. Se o plenário entender que é legítimo, que é válido, aprova-se e aí o veto ou não do governador vai depender de um próximo passo”, finalizou.
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