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Gilberto diz que há perspectiva de aumento de internações, mas não vê problema em desativar UTIs

01 Set 2021 - 14:45

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Gilberto diz que há perspectiva de aumento de internações, mas não vê problema em desativar UTIs
O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que há uma perspectiva de que aumente o número de internações de pessoas com Covid-19 nas próximas semanas devido ao avanço da variante Delta. No entanto, o gestor não vê problemas na decisão do Estado de desativar 130 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) pois, segundo ele, a taxa de ocupação continuará em um número razoável: “ainda teremos uma gordurinha para queimar”.


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“Existe essa perspectiva de que com o avanço da Delta pode haver um crescimento no número de hospitalizações. Nós não estamos falando em desativar leitos para que nossa taxa de ocupação chegue a 100%. Nós estamos prevendo na primeira etapa desativar em torno de 130 leitos, isso automaticamente leva nossa taxa de ocupação a 65%, aproximadamente, porque se você retira leitos é uma conta matemática simples, e 65% ainda é uma margem segura, ainda teremos uma gordurinha para queimar caso tenha um acréscimo de casos”, explicou o secretário.

Segundo Gilberto, o custo para manter os leitos de UTI ativos é alto e não há justificativa, já que muitos estão vazios. Mesmo assim, também reiterou que caso o aumento de internações seja substancial, ainda há a possibilidade de reativar estes leitos. “É um leito cativo que é pago independente de ter um paciente deitado na cama, estamos remunerando prestadores de serviço num valor substancial, há um desembolso financeiro do Governo Federal e do Governo do Estado nisso, mas no mesmo momento não estamos necessitando de todos os leitos que foram criados, temos hoje mais de 270 leitos vazios de UTI, graças a Deus, pela queda da hospitalização”, explicou.

Os leitos a serem desativados devem ser utilizados no tratamento de outras doenças, como neurológicas, onde o Estado tem atualmente ‘vazios assistenciais’. “Agora temos equipamentos, temos estruturas que podem vir a somar às necessidades do SUS que nós não tínhamos antes da pandemia. Queria comemorar um dia desativar o último leito de UTI Covid no estado porque teríamos já controlado a pandemia”, disse o secretário.

Segundo Gilberto, durante a pandemia foram pactuados aproximadamente 600 leitos de UTI, sendo que 300 estão disponíveis para se transformar em leitos convencionais. Os outros não são do Estado, mas sim contratados de empresas. “Quando falamos em desativação falamos da rede SUS, aquilo que é nosso ou que nós contratamos de alguém para fazer, não entramos na seara daquilo que tem na rede privada, mas muito provavelmente quando nós rescindirmos um contrato, um conjunto de leitos contratada com a pessoa jurídica que é dona desses equipamentos, ai sim ele vai levar os equipamentos e aquele espaço onde estava funcionando passa a ser para atender a leitos de enfermaria ou outras atividades dentro dos nossos hospitais para que a gente possa acelerar o programa de cirurgias eletivas no Estado”, completou.
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