O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) se reuniu com o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) em Brasília nesta quarta-feira (1), oportunidade em que os dois começaram a articular a formação de um grupo alternativo para concorrer ao cargo do Governo do Estado em 2022. Segundo o prefeito, não foi definido nenhum nome para ser ‘cabeça de chapa’, mas várias lideranças políticas foram citadas durante o encontro. Uma nova reunião está marcada para próximo dia 10 de setembro, antes das visitas dos governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e João Dória, de São Paulo, a Cuiabá.

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“Estou aproveitando para fazer os contatos políticos, as boas conversas políticas, e dando sequência à conversa com o deputado Nilson Leitão, que é uma grande liderança, e avaliando o quadro político de Mato Grosso e fortalecendo, dialogando sobre o atual modelo de gestão do Estado e como a gente deve encaminhar essa questão enquanto lideranças políticas”, contou Emanuel ao Olhar Direto.

“O deputado Nilson Leitão é um grande nome. Um nome estadualizado, com vários cargos importantes em Sinop e a nível federal, e é um nome que se apresenta com boa simpatia do Governo Federal, caso ele construa sua candidatura ao Governo do Estado, e estávamos discutindo isso. Independente de nomes o que nós queremos é apresentar um modelo de gestão contrário a tudo isso que, infelizmente, Mato Grosso vive hoje”, completou o prefeito.

Emanuel afirmou que chegou, com Nilson, ao denominador comum de que existem várias forças políticas descontentes com a gestão Mauro que estão ‘dispersas’ e podem ser unidas a partir do diálogo. Dentre os nomes citados por Emanuel estão o prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio (Solidariedade), a ex-prefeita de Sinop Rosana Martinelli, o ex-prefeito de Sorriso Dilceu Rossatto (Republicanos), o atual prefeito de Sorriso Ari Lafin (PSDB) e o ex-prefeito de Cáceres Francis Maris (PSDB).

Segundo o prefeito, alguns destes nomes já conversaram com ele e Leitão e outros ainda não, mas independente do ‘cabeça’ de chapa, o interesse é de unir essas forças em um projeto alternativo e com apoio do Governo Federal. “Eu estou vendo essa nova inserção dele [Leitão] no Governo Federal, ele é uma força política-eleitoral que não pode ficar ausente do estado, a sociedade mato-grossense começa a sentir falta da presença dele, ele tem que participar, ainda mais agora que ele vem com essa nova bagagem. Ele construindo a candidatura dele, pode vir até a ter esse aval, essa simpatia do Governo Federal, tudo é positivo. O que importa é que não é nada imposto, não é nada de cima para baixo”, finalizou.