Olhar Direto

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Política MT

INVESTIGAÇÃO NA CÂMARA

CPI marca oitiva de ex-secretário e pede documentos da Semob sobre contrato com empresa de guincho

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

CPI marca oitiva de ex-secretário e pede documentos da Semob sobre contrato com empresa de guincho
O ex-secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Antenor Figueiredo, deve ser ouvido pela CPI dos Contratos, da Câmara de Cuiabá, no próximo dia 20 de setembro. Terá que dar explicações sobre o contrato firmado pela Pasta com a empresa Rodando Legal, responsável pelo recebimento e guarda dos veículos apreendidos.


Leia também:
Bancada de MT vota com o governo, mas “minirreforma trabalhista” é enterrada no Senado

Antenor deixou a secretaria em maio desse ano, por decisão da Justiça, que autorizou a deflagração da Operação Sinal Vermelho, que investiga suspeitas de irregularidade na rede de semáforos adquiridos pela prefeitura. 

As primeiras oitivas realizadas pela CPI revelaram fatos importantes que subsidiaram o andamento das investigações sobre o acordo. Foram ouvidos na terça-feira (31) o gestor de contrato, Michel Diniz de Paula, o fiscal do contrato, Lucimar Martins Sobrinho, ligados a Semob.

A comissão solicitou ao gestor do contrato a juntada de alguns relatórios, notificações e documentos que reúnam as informações declaradas no depoimento que venham a corroborar com as investigações em andamento. O prazo para apresentação da documentação é de sete dias úteis.

“Fizemos os nossos questionamentos aos depoentes, o gestor do contrato ficou de nos apresentar documentos para que sejam confrontados. Já o fiscal do contrato afirmou que ficou apenas dois meses à frente do contrato e renunciou à função em razão da falta de autonomia. Estamos avançados na parte documental da CPI, embora a empresa esteja apresentando documentação de forma segmentada, estamos  trabalhando para seguir com a finalidade da CPI e continuaremos requisitando aquilo que julgarmos necessário’, explicou o relator da CPI, vereador Demilson Nogueira (PP).

Também foi ouvida uma testemunha convidada pela comissão para relatar sua experiência. Jeferson Fonseca revelou ter sido preso acusado de receptação, após adquirir uma moto de um leilão promovido pela Semob. A motocicleta foi apreendida, porém o prejuízo, segundo a testemunha, não foi ressarcido completamente, sendo necessário ingressar uma ação por ter sido prejudicado inclusive com as acusações sofridas.

A empresa Rodando Legal é responsável pelo recolhimento dos carros apreendidos. O valor da remoção (guincho) é de R$ 110 para motocicletas, R$ 140 para automóveis e utilitários e R$ 400 para caminhões e ônibus. A diária no pátio é de R$ 49 para motocicletas e R$ 75 para carros. Caso o veículo rebocado não seja retirado do pátio no prazo máximo de 60 dias, o automóvel vai a leilão.

A CPI

A CPI tem como objeto a investigação de todos os contratos, emergências ou não, celebrados pela Prefeitura de Cuiabá e seus entes, a partir do ano 2013, incluindo-se autarquias e PPPs (Parcerias Público Privadas).
Integram a comissão os vereadores Chico 2000 (PL), como presidente, Demilson Nogueira (PP), como relator e Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), como membro titular.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet