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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Terceiro dia

Manifestantes fazem novos bloqueios em Cuiabá, VG e outros pontos das rodovias de MT; veja onde

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Manifestantes fazem novos bloqueios em Cuiabá, VG e outros pontos das rodovias de MT;  veja onde
Os manifestantes em prol do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) decidiram manter, também nesta quinta-feira (09), o bloqueio de carretas e caminhões que não estejam transportando cargas vivas ou perecíveis em diversos trechos das BRs 163 e 364 que cortam Mato Grosso.


A situação até às 07h30 desta quinta-feira estava da seguinte forma, nos trechos que são de responsabilidade da Concessionária Rota do Oeste:

🛑 Cuiabá BR364 - km 396 - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis.
🛑 Várzea Grande - BR-070 km 517 * - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis. 
🛑 Nova Mutum-  BR163 - km 593  - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis  
🛑 Nova Mutum - BR163 - km 601  - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis.
🛑 Lucas do Rio Verde -  BR163 - km 687  - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis.
🛑 Sorriso  - BR-163 -  km 745  - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis.
🛑 Sinop - BR163 - km 821  - bloqueado para carretas com cargas não perecíveis.


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda não repassou o balanço atualizado nesta quinta-feira. Assim que for feito, será atualizado na matéria.

Segundo o site Bem Notícias, manifestantes  favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro também fecharam a MT-358, ponto conhecido como Trevo da Melancia, em Tangará da Serra. No local, é vetada a passagem de caminhões de carga, exceto perecíveis e vivas.

Na quarta-feira (08), Olhar Direto conversou com o grupo de manifestantes que se concentra na Rodovia dos Imigrantes (BR-070), no km 517, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Eles pedem a saída dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o voto impresso auditável.

O morador de Rondonópolis, Raysson Bernando da Costa, 33 anos, explicou que os manifestantes devem ficar neste ponto por aproximadamente 72 horas. ​“A gente quer que isso acabe logo, que todo mundo aceite nossa liberdade e direitos numa boa. Mas conforme for, nos somos uma nação forte e queremos nossa liberdade, vamos permanecer firme e forte. Independente do que aconteça, precisamos da nossa liberdade”, diz.

Raysson Bernando acredita que com as mobilizações será possível garantir a liberdade, seja com o presidente Jair Bolsonaro ou com a força militar. “Queremos Bolsonaro no poder, mas se nossa liberdade vir através da força militar, que venha. Que a 142 seja feita”, disse ele se referindo ao artigo 142 da Constituição Federal de 1988, que descreve o funcionamento das Forças Armadas. O trecho foi citado há alguns meses pelo presidente e é interpretado por bolsonaristas como uma autorização para intervenção militar.

O comerciante da loja Lucy&Galvão, que funciona em anexo ao posto onde estão os manifestantes, Lucas Gabriel Farias Galvão, 18 anos, cita a alta dos combustíveis com um dos motivos para participar do ato. “A gente convive muito com os motoristas e eles tem reclamado muito, cada vez mais da situação do combustível, das estradas. A gente precisa arrumar isso, é uma melhoria para eles, eles são gente como a gente que tem família e precisa ser ajudada também. Estamos aqui pelo Brasil”, disse.

O empresário Flavio Passadore, 27 anos, da empresa Rei da Estrada, explica os motivos pelos quais tem apoiado os caminhoneiros. “Não só pela retirada dos ministros, mas a gente precisa [da retirada] dos impostos dos combustíveis. Eu também tenho caminhão próprio, são três rodando e a gente sabe como é o dia a dia de cada caminhoneiro e o que eles passam na estrada”, pontua.
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