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Sábado, 20 de abril de 2024

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Queriam registrar em cartório

Acusada de encomendar assassinato do marido disse que casal tinha pacto de morte em caso de traição

Foto: Reprodução

Acusada de encomendar assassinato do marido disse que casal tinha pacto de morte em caso de traição
Uma testemunha ouvida pelo delegado Marcel Oliveira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que Ana Cláudia Flor, acusada de encomendar o assassinato do marido, o empresário Toni da Silva Flor, de 38 anos, baleado no dia 11 de agosto de 2020, em frente a uma academia de Cuiabá, teria revelado que o casal tinha um pacto de morte, em caso de traição. Eles, inclusive, teriam pensado em registrar o ‘acordo’ em cartório.


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Consta no depoimento da testemunha que o relacionamento entre os dois era bastante conturbado, marcado por muitas brigas e idas e voltas. Dias antes do homicídio, Toni teria contado para o marido da testemunha que tinha conversado com Ana Cláudia sobre a intenção de se separar.
 
Ainda segundo o depoimento da testemunha, a intenção de se separar ficou ainda mais intensa após Toni Flor conhecer outra mulher, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal. Fato este que, inclusive, o empresário teria confessado para Ana Cláudia, já que os dois estavam em vias do término da relação.
 
Ana Cláudia então contou para a testemunha que os dois tinham um pacto de que não poderiam trair um ao outro. O ‘acordo’ previa que caso um deles descobrisse uma traição, teria o aval para matar o traidor. Inclusive, os dois chegaram a cogitar registrar isto em cartório.
 
Segundo a testemunha, Ana Cláudia teria contado sobre o pacto uma vez antes do homicídio e vários outras após.
 
Traição de Ana Cláudia
 
Segundo consta, Ana e Toni estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas fruto deste relacionamento. Porém, a relação estava deteriorando, por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Antes de morrer, inclusive, a vítima teria dito para a mulher que queria o divórcio.
 
Inconformada com a separação e querendo ficar com todos os bens do empresário, Ana então começou a bolar um plano para matar o marido. Para tanto, pediu ajuda a sua manicure, Ediane Aparecida da Cruz Silva, que auxiliou na procura por um “matador”.
 
“Oportunidade em que esta acedeu à macabra solicitação e contactou Wellington Honorio Albino que, por sua vez, com o auxílio de seu amigo Dieliton Mota Da Silva, “terceirizou” o serviço homicida, propondo que a execução do crime fosse perpetrada por Igor Espinosa, que aceitou a tarefa”, diz trecho da denúncia.
 
“Quanto à acusada Ana Cláudia, há que se destacar que o desvalor de sua conduta é flagrantemente grave, já que ordenou a morte do pai de suas três filhas menores, jamais revelando qualquer arrependimento. Neste aspecto, é evidentemente macabra sua conduta de, após o delito por ela mesma planejada em todos os detalhes, ter promovido campanhas em mídias sociais e até eventos públicos onde cobrava justiça pela morte de seu marido”, pontua o promotor na denúncia.
 
O promotor ainda lembra que, durante o andamento do inquérito, foi revelado que Ana Cláudia ainda teria intenção de contratar alguém para matar Igor Espina, com evidente objetivo de evitar que fosse delatada pelo mesmo.
 
Nesta quarta-feira (08), foram decretadas as prisões preventivas de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino e Dieliton Mota da Silva.
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