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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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PRÉVIAS em Cuiabá

Eduardo Leite lembra de Dante, fala de políticas de respeito às minorias e espera melhorar economia do país

Foto: Olhar Direto

Eduardo Leite lembra de Dante, fala de políticas de respeito às minorias e espera melhorar economia do país
O governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), está em Cuiabá neste sábado (11) para falar de suas propostas como candidato interno do partido para as eleições presidenciais de 2022. Eduardo disputa as prévias com o governador de São Paulo, João Dória, que estará em Cuiabá na próxima semana. 


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Leite está sendo recebido pela cúpula do partido e pelo presidente estadual, deputado Carlos Avalone e deputado Wilson Santos, que defendem uma candidatura própria de um nome do partido, principalmente para que o grupo tucano possa novamente ser lembrado politicamente nessa batalha, que atualmente está sendo entre Lula e Bolsonaro. 

Durante coletiva à imprensa, Eduardo Leite lembrou de Dante de Oliveira e de enfrentamentos feitos em Mato Grosso que ele também fez no estado onde governa. Ao falar com da superação, ele lembra de diálogo, respeito e ações firmes. 

"Quando assumi o governo estava salário atrasado, hospitais com repasses atrasados e enfrentamos esses temas polêmicos. Não existe soluções simpáticas para temas dramáticos. Hoje pagamos em dias e estamos pagando dívidas deixadas por outros governos. Precisamos retomar o crescimento e a população", comentou o pré-candidato. 

As prévias do PSDB para escolher o seu candidato à presidência da República em 2022 estão marcadas para o dia 21 de novembro de 2021. No dia 19 de outubro, "O Globo" realizará no Rio de Janeiro o primeiro debate entre os presidenciáveis tucanos. Além disso, haverá outros cinco debates em diferentes cidades em cada uma das regiões do país. Em todos os eventos serão discutidas as propostas dos pré-candidatos do partido sobre os principais temas da sociedade brasileira, de modo especial envolvendo temáticas da região onde ocorrerá o debate.

Confira alguns tópicos respondidos por Eduardo Leite durante coletiva em Cuiabá:

Palanque a Bolsonaro

Nunca estive no palanque de Bolsonaro. O que fiz foi declarar voto publicamente para Bolsonaro no segundo turno, inclusive fazendo críticas ao que eu achava necessário. Entre um caminho que tinha quebrado o Brasil e o caminho do Bolsonaro, eu declarei meu voto. Nunca pedi voto para ele. O PT não podia voltar para o Poder. Foi uma decisão difícil para mi, pois é um ser humano que não respeita as pessoas. Temos que tirar o Brasil dessa polarização. Não é razoável deixar no Brasil um presidente que não responde sobre crescimento econômico e por que faz uma atuação errática. Um dia ataca as instituições e no outro pede desculpas. O povo paga a conta. O dólar sobe, a economia em um impasse e o país precisa passar um momento de serenidade e tenho certeza que temos uma agenda que dá pra resolver isso. 

Política LGBTQIA+

Olha nível da política atual. Hoje Bolsonaro está em uma feira no estado do Rio Grande do Sul e dera um pão com salame pra ele. Em resposta ele disse: "Salame é pro governador". É um ato preconceituoso, algo que não condiz ao cargo do presidente da República. Não descartamos inclusive representar contra ele para que explique o que significa essa frase "salame é pro governador". O povo brasileiro não é preconceitoso. Eu sou sim homossexual. Sou Gay, defendo a causa e nem por isso significa que o ativismo disso será o carro chefe. Temos muitos problemas a ser cuidado. Isso também será cuidado, mas vamos tratar de tudo. Embora eu nunca tenha escondido, eu só vim falar disso agora. A minha orientação sexual toca na minha vida. Mas, ao falar publicamente sobre isso, acaba tocando na vida do outro também. Recebi mensagens de apoio. Política da igualdade de gênero, promoção da igual racial, estarão sim como presença na nossa política. Temos que combater os preconceitos e crimes. Nunca me disse melhor que ninguém por ser gay, mas não aceito que me coloque como pior por conta de capacidade intelectual.

Apoiador do Bolsonaro

A agenda defendida pelo apoiador não está sendo defendida pelo próprio presidente. Ele própria e sua família tem suspeita muito grave que merece investigação. O que tornou terreno fértil para surgir Bolsonaro foram os desprezos e mazelas do PT. Não dá pra fazer política achando que só nós somos certos e quem não está conosco é um inimigo que merece ser exterminado. Precisamos demonstrar que é possível conciliar honestidade e respeito. Não são coisas opostas. Tenho convicção que é possível mostrar para população que existe ambiente melhor para o país. 

Perfil

Eduardo Leite tem 36 anos, é governador do Estado do Rio Grande do Sul. Nascido em Pelotas, tem mandato até 2022 e é o governador mais jovem do Brasil. Ao longo dos primeiros dois anos de mandato, promoveu uma série de reformas estruturais para conter o déficit das contas públicas do RS.

Com uma agenda focada no diálogo e na abertura do Estado para a iniciativa privada, aprovou a privatização de estatais, concessões de rodovias, um novo Código de Meio Ambiente, alterações na previdência e nas carreiras do funcionalismo público, além de uma redução gradual de impostos, entre outras. Leite foi prefeito de Pelotas entre 2013 e 2016. Antes, foi secretário municipal, vereador e presidente da Câmara Municipal na mesma cidade.

Terminou o mandato de prefeito com 87% de aprovação popular nas pesquisas de opinião. O governador é bacharel em Direito, estudou políticas públicas na Columbia University, em Nova York, EUA, e cursou mestrado em gestão pública na Fundação Getúlio Vargas.
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