O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner, que participou da reunião de lideranças municipalistas do MDB na última segunda-feira (13) no Hotel Fazenda Mato Grosso, defendeu que o partido precisa se organizar para a composição do Governo em 2022, mas negou que haja conversas sobre uma candidatura do prefeito Emanuel Pinheiro ao cargo. Froner lembrou que Emanuel não esteve na reunião da sigla em Chapada no último mês, e disse que alguns assuntos políticos ainda não foram discutidos.
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“Hoje nós, a convite do Emanuel e do presidente do nosso partido, Carlos Bezerra, estamos levando alguma sugestão, como municipalista, reivindicando ao partido para o partido se organizar, avançar para as eleições de 2022. Não está em discussão a questão de candidaturas, o próprio Emanuel no seu discurso disse que não pretende ser candidato. E o partido também nunca colocou isso em discussão. O que estamos fazendo é se organizar para ocupar algumas cadeiras no legislativo estadual e na Câmara Federal, e no arranjo de levar a proposta do MDB para a composição do governo do ano que vem”, defendeu Froner à imprensa durante a reunião.
Froner defendeu e elogiou a gestão do Governo do Estado e afirmou que o governador Mauro Mendes (DEM) conseguiu equilibrar as finanças de Mato Grosso. Elogiou, ainda, a presença e atuação do secretário de Estado de Agricultura Familiar Silvano Amaral, e afirmou que a decisão entre apoiar Mauro ou formar uma nova chapa se dará por meio de diálogo.
“Temos que ter a capacidade de dialogar, de avançar, e de escolher o caminho onde o partido vai se fortalecer mais. Estarei acompanhando as lideranças do partido, sou apenas um prefeito de um município de 20 mil habitantes, mas tenho a liberdade de colocar as minhas ideias, as minhas defesas do partido para que a gente ocupe o maior espaço possível para fortalecer o MDB. O MDB hoje são 23 prefeitos, 12 vice-prefeitos, e nós fazemos gestão de 50% da população, somados Cuiabá, Várzea Grande e os outros municípios, então é um partido importante, de peso, que tem que ser ouvido e tem que ocupar espaço político”, afirmou.
