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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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APÓS DENÚNCIA DE PREFEITO

Deputados sugerem que nova CPI seja aberta na Assembleia para apurar uso político na Deccor

Foto: Angelo Varela - ALMT

Deputados sugerem que nova CPI seja aberta na Assembleia para apurar uso político na Deccor
Por sugestão dos deputados Faissal Calil (PV) e Ulysses Moraes (PSL), a Assembleia Legislativa deve abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o possível uso político, por parte do Governo do Estado, dentro da Delegacia de Combate a Corrupção (Deccor). 


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A iniciativa dos parlamentares se deu após a oitiva dos delegados Lindomar Tofolli, Anderson Veiga e Flávio Stringuetta, na tarde de terça-feira (14) na Comissão de Segurança Pública. Para os deputados, essa investigação é necessária para garantir autonomia dos órgãos e das investigações policiais no estado de Mato Grosso.

O que chamou atenção dos políticos é que no depoimento os delegados, principalmente Flávio Stringuetta e Lindomar Tóffoli, admitiram que a Deccor sofreu interferência de gestores do Estado. Um dos casos citados foi a transferência dos delegados de posto quando havia procedimento investigatório contra o Executivo.

O motivo do depoimento na Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa foi uma uma denúncia feita pelo prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), justamente sobre suposto uso político da referida delegacia. Emanuel acredita que sua gestão foi atacada por diversas ações a mando do governador Mauro Mendes (DEM). 

Acontece que para instaurar uma nova CPI no Legislativo estadual, o requerimento deverá conter 16 assinaturas, ou seja, dois terços do número de parlamentares. Atualmente a Casa de Leis já possui três investigações em andamento.

O deputado Sargento Elizeu disse que se o motivo é a falta de espaço para abrir nova CPI, ele se compromete a entregar os relatórios da CPI da Energisa e deixar espaço para abertura da CPI da Deccor. O deputado João Batista (Pros), presidente da Comissão, citou que a CPI do Gás, impetrada pelo deputado Gilberto Catani, foi prejudicada por falta de espaço e assinaturas. Portanto, seria necessário um trabalho de convencimento dos pares para abertura da nova CPI. 
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