O deputado Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, desconversou quando foi questionado pela imprensa sobre a possibilidade de ser candidato a vice-governador do estado na chapa com Mauro Mendes (DEM) em 2022. Por diversas vezes, lideranças do Poder Legislativo já deixaram claro que se o atual vice-governador não for candidato, eles vão lutar para que o governador escolha um representante da ALMT ser o vice na chapa majoritária.
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Segundo Russi, a meta agora é entregar bons resultados como chefe de poder e essa possibilidade de ir ao Executivo não está seu radar no momento. Segundo o parlamentar, que já foi governador por um dia na atual gestão, o momento pede trabalho pelo Legislativo e se ele fosse questionado sobre qual cargo disputar em 2022, seria de deputado estadual.
"Esse não é meu projeto no momento (ser vice de Mauro Mendes). Nesse momento penso em fazer um bom mandato como presidente da AL. Fazer boas entregas e trabalhar pelo povo de Mato Grosso. Segunda, por exemplo, vamos fazer a assinatura da concessão da ferrovia. Trabalhamos muito por isso e será um ganho importante para capital e todo Mato Grosso. Se tivesse que definir hoje qual seria o cargo a disputar, seria esse que estou hoje, como deputado estadual", disse Russi, antes da sessão ordinária desta quarta-feira (15).
Max ainda disse que apesar de ser da base governista e ter bom diálogo com Mauro Mendes (DEM), o partido que ele está filiado não faz parte do governo nem com cargos, nem com secretários. "Estamos na base, mas não fazemos parte. O PSB não tem cargo nem secretaria e por enquanto não há o que se falar em vice-governadoria ou qualquer candidatura. Ninguém ainda colocou nome como pré-candidato", frisou.
Ainda no campo político, Russi foi questionado sobre a possibilidade do ministro Tarcísio Gomes de Freitas ser candidato a senador por Mato Grosso. Max disse que respeita a decisão do ministro, caso ele queira ser candidato, mas em sua concepção Mato Grosso tem outros bons nomes.
"Eu não acredito nessa possibilidade, sinceramente temos bons candidatos, temos mais de 1,5 milhão de mato-grossense com condição de ser candidato ao senado, não precisamos nesse momento. Nada contra a pessoa do ministro, mas não precisamos de que alguém venha de outro estado para ser candidato. Meu voto é contrário para isso. Temos muitas pessoas com capacidade e condição", concluiu o presidente.
