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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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ACUSAÇÕES DO PRÓPRIO FILHO

CPI da Sonegação aprova convocação para que Galvan explique suspeita de corrupção com recursos do Fethab

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

CPI da Sonegação aprova convocação para que Galvan explique suspeita de corrupção com recursos do Fethab
A CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa (ALMT) aprovou nesta segunda-feira (20) o requerimento para a convocação do presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan. A data do depoimento, no entanto, ainda não foi confirmada.


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De acordo com o presidente da CPI e autor do requerimento, deputado Wilson Santos (PSDB), a intenção é que o produtor rural preste esclarecimentos sobre o período em que presidiu a associação em Mato Grosso e as acusações de corrupção feitas pelo próprio filho.

O escândalo familiar ocorreu no grupo de WhatsApp do condomínio em que pai e filho moram na Capital. Nas mensagens, Rafael Galvan acusou o produtor de ter beneficiado a atual esposa, Paula Boaventura, com um contrato dentre da instituição no valor de R$ 1,5 milhão. A CPI quer saber se tais irregularidades foram bancadas com recursos do Fethab, fundo do que 1,15% do que cada produtor pagar vai para a associação.

“Não é caça às bruxas ou simplesmente a ideia de gerar constrangimento a alguém. A CPI busca respostas a respeito disso e daremos a oportunidade do presidente da Aprosoja dar suas explicações e contribuir com sugestões para a melhoria da arrecadação de nosso Estado”, disse.

O deputado Carlos Avalone (PSDB) também defendeu a convocação. “Todos nós estamos surpreendidos com as notícias das últimas semanas. Agora, vamos oportunizar a sociedade ter pleno conhecimento das ações da Aprosoja. Até para o próprio Antônio Galvan, é uma oportunidade de prestar esclarecimentos”.

O requerimento de convocação também foi aprovado pelos deputados Valmir Moretto (Republicanos) e Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD).

No período de 2019 a 2021, a Aprosoja recebeu R$ 138 milhões do governo do Estado via FETHAB. O dinheiro é resultado de um convênio para fortalecer o Instituto Mato-grossense do Agronegócio (Igro), conforme lei estadual criada em 2019.

Acusações

As acusações do filho foram feitas dias após Galvan ser alvo do mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal, dentro das investigações de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A convocação para depoimento também é impulsionada pelas suspeitas levantadas quanto ao repasse de taxas obrigatórias recolhidas pelo estado para a Aprosoja-MT, atualmente presidida pelo produtor Fernando Cadore. Os saques nas contas da associação chegaram a ser bloqueadas por decisão proferida no dia 4 de setembro, pelo ministro Alexandre de Moraes, por conta do eventual uso do recurso público para financiar atos antidemocráticos no 7 de Setembro.
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