Diferente do que disse alguns deputados na semana passada, sobre o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) em 2022, o governador Mauro Mendes (DEM) disse que não trabalha com conjecturas e que nunca falou para nenhum parlamentar, nem da base nem da oposição, que pagaria 7% de reajuste aos servidores devido o bom fluxo de caixa ou por conta da alta na inflação.

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Segundo Mauro, o assunto que está valendo é o que foi definido pela Secretária de Fazenda e está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que está em votação na Assembleia Legislativa. Inclusive, o texto base foi reprovado e mais 1% foi aprovado. Ou seja, de 5,05% de RGA, o governador vai pagar 6,05%. 

"Eu nunca falei isso pra eles não. Nós vamos poder conversar. O que tá valendo é o que a Secretaria de Fazenda mandou. 6,05% está valendo. Eu, enquanto governador, não fico conjecturando. Eu falo sobre fatos reais. E o que colocamos lá são fatos reais", disse Mauro durante a assinatura da concessão da primeira ferrovia estadual do Brasil.

Para Mauro, a situação de aumentar ou não querer aumentar gira em torno das leis de responsabilidade que o estado têm que cumprir e também do giro financeiro ao caixa do estado. "Temos lei de responsabilidade e temos que agir com responsabilidade e equilíbrio. E saber que o estado está aí para prestar serviço para todo cidadão. E respeitar, obviamente, o direito do servidor", concluiu o governador.

A segunda votação da LDO deve acontecer nesta semana e, se houver aprovaçao, os deputados já devem começar a analisar as emendas que vão ser tratadas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que define de modo geral como serão feitos os gastos do governo no próximo ano.