Após o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgar que em outubro os estados da Amazônia Legal bateram ‘recorde’ de desmatamento, a secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema) Mauren Lazzaretti afirmou que Mato Grosso não acompanhou as outras unidades da federação. Segundo ela, no estado, houve queda de 7% em relação a 2020.

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“De fato, se a gente avaliar a Amazônia como um todo, existe um aumento expressivo. Estados como Amazonas e Pará tem aumentado. Mato Grosso aparece também, porque é o terceiro maior estado da Amazônia [Legal], porém nós temos uma queda de 7% em relação ao desmatamento, enquanto os outros estados têm aumento”, justificou.

Na matéria divulgada pelo G1, Mato Grosso aparece como terceiro estado com maior desmatamento, com 105km², atrás do Pará com 501km² e Amazonas, com 116km². Segundo Mauren, o número se deve ao tamanho do estado.

“O mês de outubro teria sido o mês do maior desmatamento histórico da Amazônia. Não é o caso de Mato Grosso. Nós estamos 7% menores em relação a 2020 e 6% em relação a 2019. Então para nós esses números não são como é para os estados da Amazônia, porque a gente continua com a política de tolerância zero contra o desmatamento ilegal, com nossas equipes em campo, sempre atuando na repressão, na retirada do desaparelhamento dos infratores para que essa queda chegue ao ponto que a gente tenha a maior parte do desmatamento no Estado lícito e não o inverso, que é o que acontece”, justificou a secretária.

Segundo o Inpe, a Amazônia Legal teve uma área de 877 km² sob alerta de desmatamento, uma alta de 5% em relação a 2020 e recorde para o mês na série história. Os alertas foram feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que produz sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que 3 hectares (0,03 km²) – tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (por exploração de madeira, mineração, queimadas e outras), diz a matéria do G1.