O secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, o Beto Dois a Um, afirmou que eventos musicais, como o show do sertanejo Gusttavo Lima, previsto para março de 2022, não trarão danos para o gramado.
O show, que já gera muita expectativa, terá grande estrutura, com pista para público, camarotes e um grande palco.

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“Hoje nós temos um dos melhores gramados do Brasil, a gente faz o uso com muito cuidado, eu acabo sendo chato. Antigamente jogava casado contra solteiro, polícia contra bandido, era um negócio maluco. Hoje em dia a gente é chato, eu falo diversos nãos, mas para que a gente preserve a função principal que é o Campeonato Brasileiro, que é o Campeonato Mato-grossense e por isso, nessa possibilidade do show, a gente vai estar com todo o cuidado possível para receber o seu evento”, afirmou.

O gestor ainda pontua que a meta do Governo estadual é fazer com que a Arena Pantanal seja, de fato, um local destinado a diversas atividades, não apenas as ligadas ao futebol.

“É uma arena que foi muito utilizado esse nome multiuso, e nós vamos tentar aí com muito carinho, com muito cuidado, com muita atenção, sem perder o que a vocação principal daquele estádio, que é o futebol, tentar fazer uma ação de música com todo o cuidado com o tablado, com o piso especial isoflor e as precauções que são feitas em todos os estádios do Brasil que recebem grandes jogos, para que tenha mínimos impactos no gramado, mantendo a vocação principal do estádio, mas fazendo o uso mais contínuo dela”, disse.

“A Arena Pantanal hoje em dia, de elefante branco ela já foi para queridinha do Copa América, Centro de Triagem de Covid, recebe a secretaria, escola, Campeonato Brasileiro Série A. Hoje em dia a arena é viva, ela acontece diariamente, todos nós nos encontramos lá”, completou.

Também sobre o campo, Beto afirmou que a secretaria já praticamente descartou a possibilidade de fazer a troca para um gramado sintético.

“A gente tem acompanhado o gramado do Allianz Parque, que acabou sendo um grande parâmetro. Nos meses de agosto e setembro do ano passado as temperaturas do gramado lá chegavam a quase uns 50°, 60°. Imagina isso aqui em Cuiabá, que aqui nós temos uma temperatura muito maior?! Então, isso fez a gente repensar um pouquinho mais, para não ter uma ação precipitada”, pontuou.