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Pandemia de Covid-19

Gilberto diz que é ‘quase impossível’ nova variante não chegar e se posiciona contra Réveillon e Carnaval

01 Dez 2021 - 16:16

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Gilberto diz que é ‘quase impossível’ nova variante não chegar e se posiciona contra Réveillon e Carnaval
O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que, apesar de ainda não haver nenhum caso confirmado da variante Ômicron do novo coronavírus (Covid-19) em Mato Grosso, é “quase impossível” que ela não chegue a todos os cantos do mundo. Por este motivo, e por ainda não haver cobertura vacinal de 90% da população mundial, Gilberto se posicionou contra a realização de festas como réveillon e Carnaval.


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“Já existe vários outros casos sendo analisados, fazendo sequenciamento genômico para saber se essa é essa variante da África. Minas Gerais já tem estudos sendo realizados, e é algo quase impossível que não aconteça, iria chegar e chegou rápido”, afirmou o secretário. “É quase impossível uma variante hoje nova da Covid não chegar em todas as partes do mundo. E vai ter novas variantes. Enquanto nós não tivermos no mundo uma cobertura vacinal que passe os 90%, nós não interromper essa cadeia de surgimento de novas variantes. Por isso que enquanto no mundo não tiver tratando disso, não vai ter nenhum país seguro”.

Segundo o secretário, a vacinação individualmente ajuda muito, mas a segurança e o fim da pandemia só virão com uma cobertura maciça em todo o mundo. Diante do perigo da nova cepa, Gilberto afirmou que a única forma de se evitar a proliferação é a testagem e acompanhamento das pessoas com quem o primeiro infectado teve contato.

“Se confirmar algum caso, nós vamos ter que fazer um esforço de rastreamento de todos os contatos dessa pessoa, testá-los e colocar em quarentena. É assim que se controla a disseminação do vírus. Não existe registro no estado ainda, existe só uma pessoa que chegou da África, então isso pode ocorrer, outros chegarem, e se nós tivermos notícia nós vamos fazer o cerco para fazer esse controle”, argumentou.

Diante do perigo da doença, Gilberto afirmou que as festas de Réveillon e Carnaval contrariam a ciência. “Estamos, todos os secretários de Estados do país, unânimes em dizer que nós devemos evitar as aglomerações dessa natureza, a pandemia no Brasil ela se dissipou muito mais quando teve o Carnaval no Rio de Janeiro, quando teve evento em Salvador, quando teve o Sírio de Nazaré, e isso aprofundou. Então a recomendação é para que evite isso”, argumentou.

O secretário estendeu a crítica, inclusive, a eventos privados, mas disse que cada prefeito tem autoridade para tomar decisões em seu território e, por este motivo, o Governo do Estado não tomará as medidas neste momento.

“O Governo do Estado não está pensando em adotar uma medida numa rigidez a nível estadual, primeiro porque nós estamos hoje num momento pandêmico muito mais menos desconfortável eu diria, e cada gestor tem responsabilidade pelas decisões que tomar. A minha recomendação enquanto for secretário é que evite esse tipo de evento. Nós não estamos ainda fora da pandemia, nós temos 60%, praticamente, da população imunizada com duas doses, nós precisamos chegar a mais de noventa para ter um certo nível de tranquilidade. E cada variante que surge, vai se estudar essa variante, vai saber qual é o estrago que ela faz, ainda não deu tempo para a ciência fazer isso, então a gente tem que tomar essas precauções”, finalizou.
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