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Sábado, 20 de abril de 2024

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Influenza

Entenda a diferença entre a vacina de gripe oferecida pelo SUS e sistema privado

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Entenda a diferença entre a vacina de gripe oferecida pelo SUS e sistema privado
Em meio ao surto de gripe em todo o Brasil, é preciso buscar formas de se proteger e a vacina é a solução mais recomendada. Atualmente, são dois tipos de vacinas de gripe disponibilizadas para a população: trivalente, oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e tetravalente, do sistema privado.


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Segundo a farmacêutica Cris Grayce Souza Saibert Boscarato, ambas imunizam a cepa AH3N2, mas não cobrem a nova variação, chamada H3N2 Darwin. O Instituto Butantan está trabalhando para uma vacina que ofereça proteção para a nova variação e deve ser disponibilizada a partir de março.

“O surto de gripe que está tendo está associado principalmente à linhagem 'Darwin' do vírus influenza A (H3N2). A vacina de 2021 oferece imunização contra o H3N2 (cepa Hong Kong). A versão de 2021 ajuda na proteção cruzada (quando um imunizante mira um tipo de vírus e acerta outro) da gripe, até a atualização em 2022”, explica a farmacêutica em entrevista ao Olhar Direto.

A vacina trivalente traz proteção contra três cepas: AH1N1, AH3N2 e B/Victoria Lineage (cepa Washington). Já a vacina tetravalente protege contra as três cepas da trivalente, com adição da variante B/Yamagata Lineage (cepa Phuket).

As vacinas trivalente podem ser encontradas em postos de saúde gratuitamente, enquanto as tetravalentes podem ser encontradas em clínicas particulares a partir de R$ 50, pontua a farmacêutica.

Flurona

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Cuiabá confirmou, nesta terça-feira (4), o registro de sete pacientes com coinfecção pelo vírus da Influenza, H3N2, e Covid-19 ao mesmo tempo. A condição, também chamada de Flurona, já atingiu pelo menos cinco estados brasileiros.

Para a infectologista e pesquisadora Márcia Hueb, ainda é cedo para afirmar que esse tipo de infecção represente maior gravidade, porém, a tendência é que haja mais registros, principalmente devido ao período de festas de fim de ano. 

Até o momento os números de infecção são baixos, porém, isso ocorre por conta da subnotificação dos casos de Influenza. “Isso que está sendo chamado de Flurona, é uma junção do nome dos dois vírus, da Influenza e do Corona. Ainda tem poucos casos já confirmados, mas isso deve ser basicamente porque se testa muito pouco, com aquele painel viral”, relata a pesquisadora ao Olhar Direto.
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